Mauro Cid: Defesa pede que STF revogue prisão e cita 'bons antecedentes'
A defesa do tenente-coronel Mauro Cid pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) que revogue a prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes na semana passada.
O que diz a defesa:
O UOL apurou que a defesa alega que o militar possui bons antecedentes, tem endereço fixo e não oferece riscos às investigações em curso sobre um suposto esquema de falsificação de cartões de vacina. O pedido foi impetrado ontem (8) junto ao STF e está sob sigilo.
Na impossibilidade de derrubar a prisão, a defesa do tenente-coronel pede que sejam aplicadas medidas cautelares menos gravosas que a privação de liberdade. O advogado do militar, Rodrigo Roca, cita a possibilidade de usar tornozeleira eletrônica enquanto durarem as investigações.
Entenda a prisão do tenente-coronel
Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid foi preso pela Polícia Federal no âmbito da Operação Venire, que apura suspeita de fraudes nas carteiras de vacinação contra a covid-19 de Bolsonaro, familiares do ex-presidente e outras pessoas, como familiares do próprio militar.
A PF também realizou buscas e apreensões na casa de Bolsonaro, no Jardim Botânico, em Brasília. Na ocasião, os agentes apreenderam o celular do ex-presidente.
Mauro Cid está preso no BPEB (Batalhão de Polícia do Exército de Brasília).
Além de Cid, também foram presos:
- Max Guilherme, policial militar e ex-segurança de Bolsonaro;
- Sérgio Cordeiro, militar do Exército e segurança de Bolsonaro;
- Luís Marcos dos Reis, sargento do Exército e assessor de Bolsonaro;
- João Carlos Brecha, secretário municipal de governo de Duque de Caxias (RJ);
- Ailton Gonçalves Barros, ex-major do Exército.
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