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Ministro do GSI diz que não há conflito com a PF sobre segurança de Lula

Do UOL, em São Paulo e em Brasília

10/05/2023 16h52Atualizada em 10/05/2023 18h02

O general Marcos Antônio Amaro dos Santos, que assumiu o GSI na semana passada, negou que haja uma disputa entre o Gabinete de Segurança Institucional e a PF em relação à segurança presidencial. Ele foi o convidado de hoje do UOL Entrevista, com Carla Araújo.

Não há nenhuma briga em relação a isso. Foi criada uma secretaria extraordinária, que tem uma previsão em decreto presidencial, de existir até 30 de junho. Isso é o que está escrito, definido. Não existe nenhuma disputa.
General Marcos Antônio Amaro dos Santos

Unidade de comando

O ministro defendeu que haja uma Unidade de Comando para centralizar todas as atividades relativas à segurança presidencial, que são divididas em três momentos e subordinadas ao gabinete da presidência e ao GSI.

O general Marcos Antônio Amaro dos Santos explicou que atualmente o GSI cuida da organização antes de eventos e deslocamentos de autoridades, enquanto a Polícia Federal faz o acompanhamento direto e mais próximo.

A segurança é um sistema. Não é somente a [segurança] imediata que dá a segurança a uma autoridade. Tem uma segurança afastada e uma aproximada. São esses três anéis que realmente dão a efetividade da segurança. Em um evento no qual uma autoridade participa, um presidente da República, um vice-presidente, 80% da segurança - lógico é uma estimativa só para reforçar a ideia -, vem na preparação do evento

Sempre coloco que deve haver uma Unidade de Comando. Quando você divide estruturas, fica com estruturas compartimentadas, você não tem unidade de comando e pode ter um problema de responsabilização. Esse é o fundamento: é a Unidade de Comando que deve existir

Vamos ainda estudar como isso vai ocorrer. Estamos fazendo uma transição para que, quem sabe, continue a participação da Polícia Federal de alguma forma. Nós temos que chegar a uma situação que atenda a este fundamento que foi colocado aqui da Unidade de Comando. Não é protagonismo. (...) é importante que haja um linguajar, equipamentos e entendimentos comuns de como a coisa deve funcionar

Veja a íntegra do UOL Entrevista