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Ministério Público não fez provas suficientes, diz defesa de Collor

Defesa de Fernando Afonso Collor de Mello afirma que ele "não cometeu crime algum" - Arquivo - Anderson Riedel/PR
Defesa de Fernando Afonso Collor de Mello afirma que ele "não cometeu crime algum" Imagem: Arquivo - Anderson Riedel/PR

Do UOL, em São Paulo e em Brasília

18/05/2023 20h01Atualizada em 18/05/2023 20h31

A defesa de Fernando Collor de Mello (PTB-AL) se manifestou sobre a formação de maioria a favor da condenação do ex-presidente e ex-senador no julgamento no STF.

O que aconteceu:

A defesa afirma, desde o início das investigações, que não foram produzidas provas que demonstrem que o ex-presidente recebeu os valores da propina. Além disso, alega que as acusações se baseiam em delações.

"Em nenhum desses conjuntos de fatos, o Ministério Público fez provas suficientes ou capazes de gerar a mínima certeza com relação à culpabilidade", afirmou o advogado Marcelo Bessa, na semana passada, na abertura do julgamento.

A defesa reitera sua convicção de que o ex-presidente da República Fernando Afonso Collor de Mello não cometeu crime algum e tem plena confiança de que até a proclamação do resultado final de que essa convicção vai prevalecer."
Marcelo Bessa, advogado de Collor em áudio ao UOL

Julgamento no STF

O plenário do STF formou hoje maioria para condenar Collor por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Seis ministros votaram contra o ex-presidente na ação penal derivada da Operação Lava Jato, e apenas um para absolvê-lo.

Votaram pela condenação o relator Edson Fachin, os ministros Alexandre de Moraes, André Mendonça, Roberto Barroso, Luiz Fux e a ministra Cármen Lúcia. O ministro Nunes Marques foi o único a se posicionar pela absolvição.

Ainda restam votar os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e a presidente do Supremo, Rosa Weber. A sessão de hoje foi suspensa, e o julgamento será retomado na próxima semana.