'Assassinos': PL quer cassar deputadas do PSOL e PT por ataques à oposição
O PL entrou com pedido de cassação do mandato de seis deputadas do PSOL e do PT no Conselho de Ética da Câmara.
O que aconteceu:
A representação é contra as deputadas federais Sâmia Bomfim (PSOL-SP), Talíria Petrone (PSOL-RJ), Célia Xakriabá (PSOL-MG), Fernanda Melchionna (PSOL-RS), Érika Kokay (PT-DF) e Juliana Cardoso (PT-SP).
O texto diz que as parlamentares ofenderam o colega Zé Trovão (PL-SC) e demais deputados de oposição que votaram a favor do marco temporal.
A ofensa, segundo a representação, ocorreu quando as deputadas chamaram os favoráveis ao tema de "assassinos" e falaram em "genocídio" da população indígena que será afetada pela medida.
O texto alega que as parlamentares extrapolaram as imunidades do cargo "e buscam, exclusivamente, a hostilização" de membros da oposição.
Assim, o PL pede que a "severa agressão" seja analisada pelo Conselho de Ética, ressaltando que a conduta seria passível de perda de mandato.
O que dizem as deputadas?
Pelo Twitter, Fernanda disse que o "PL, partido do Bolsonaro, não esconde que odeia as mulheres e odeia as mulheres que lutam em defesa dos indígenas, do meio ambiente e contra os fascistas", mas garantiu que a sigla não será bem-sucedida na cassação dos mandatos.
Célia escreveu: "Querem nos atacar de todas as formas. Insistem em um genocídio legislado na Câmara, agora nos denunciam no Conselho de Ética".