CPI do MST: Oposição tenta silenciar vozes que trazem fatos, diz Talíria
A deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ) afirmou durante sua participação no UOL News que a oposição vem tentando silenciar vozes, em especial as femininas, durante a CPI do MST. Hoje, a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) teve o microfone cortado pela terceira vez na comissão. Ao ser interrompida, ela lembrou ao presidente da CPI, tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS), do inquérito contra ele por silenciá-la nas sessões.
É uma maneira de agir nessa Casa que precisa ser interrompida. Já há por parte do Ministério Público Estadual uma representação encaminhada à PGR (Procuradoria-Geral da República) para investigar o presidente por silenciar, em especial, deputadas mulheres".
"Uma tentativa de silenciamento de vozes que querem dizer fatos. É fato que o deputado Zucco, presidente da CPI do MST, é suspeito de financiar os atos golpistas de 8 de janeiro que atentaram contra liberdades democráticas. Inclusive, há recente decisão do STF para que a Polícia Federal retomasse essa investigação", disse.
Pacheco se comprometeu a analisar constitucionalidade do marco temporal, diz deputada
A deputada federal Célia Xakriaba (PSOL-MG) afirmou que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se comprometeu a analisar a constitucionalidade do Projeto de Lei 490, que ficou conhecido como projeto do marco temporal. A deputada afirmou que conversou com o presidente do Senado.
Ele se comprometeu a ter toda prudência nos procedimentos para analisar a constitucionalidade ou inconstitucionalidade e ainda se colocou à disposição e deu como exemplo o projeto da Medida Provisória 50, da Mata Atlântica, quando tiveram um parecer diferente da Câmara dos Deputados".
"Ele se comprometeu a em cumprir todos os ritos para passar por todas as comissões, assim também como realizadas de audiência pública", completou.
Sakamoto: Collor condenado à cadeia significa STF mais próximo de Bolsonaro
O colunista do UOL Leonardo Sakamoto comentou durante sua participação no UOL News sobre a condenação do ex-presidente Fernando Collor. Nesta quarta-feira (31), o STF (Supremo Tribunal Federal) fixou a pena de Collor em 8 anos e 10 meses de prisão, em regime inicial fechado.
Sakamoto lembrou da ligação de Collor com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a última campanha e também falou sobre outro condenado, o ex-deputado Daniel Silveira. Para o colunista do UOL, as condenações mostram que o Supremo está mais perto de Bolsonaro.
Dois aliados dele (Bolsonaro), fora aliados que já passaram por prisão preventiva [foram condenados]. Vai se aproximando do próprio ex-presidente, por mais que não seja um crime relacionado aos que Bolsonaro é acusado, mas Bolsonaro tem muitos crimes que estão sendo analisados pelo STF".
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