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Vereador foragido tem mandato cassado por excesso de faltas em SC

Valdir Siqueira (MDB) teve mandato cassado após 14 faltas em sessões da Câmara - Câmara de Dona Emma/Reprodução
Valdir Siqueira (MDB) teve mandato cassado após 14 faltas em sessões da Câmara Imagem: Câmara de Dona Emma/Reprodução

Colaboração para o UOL

02/06/2023 10h13

Valdir Siqueira (MDB), ex-vereador na cidade de Dona Emma, em Santa Catarina, teve seu mandato cassado no último dia 22 de maio por excesso de faltas nas sessões da Câmara Municipal. Ele é investigado por suspeita de matar um homem durante briga política e é considerado foragido pela Justiça catarinense.

O que aconteceu:

Em decisão divulgada no dia 22 de maio, Valdir Siqueira teve o mandato cassado por excesso de faltas injustificadas nas sessões ordinárias da Câmara de Vereadores;

O ex-vereador não compareceu às sessões da Câmara desde o dia 7 de novembro, dois dias após o crime. Foram um total de 14 faltas não justificadas no ano de 2023. A lei orgânica de Dona Emma prevê que após 1/3 de faltas injustificáveis, um vereador perde seu mandato;

Segundo a Polícia Civil, o ex-vereador é suspeito pelo assassinato de Luciano Mafassoli, de 47 anos, após discussões envolvendo questões políticas e uma aposta envolvendo o resultado das eleições de 2022. Siqueira teria apostado em uma vitória do presidente Lula (PT), enquanto Mafassoli teria apostado no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL);

Gilvane Hoepers (MDB), suplente de Siqueira, assumiu a cadeira na Câmara de Dona Emma durante sessão ordinária realizada nesta quinta-feira (29);

A defesa do ex-vereador afirmou ao UOL que ainda aguarda a intimação sobre a decisão de cassação para proceder com recursos;

Sobre o processo que responde na Justiça, disse aguardar o julgamento de habeas corpus para que Siqueira responda o processo em liberdade e que "durante todo o período em que o vereador está oculto da justiça, foram apresentadas justificativas sobre sua ausência nas sessões da Câmara de Vereadores";

O UOL entrou em contato com a Câmara de Vereadores e com o MDB de Santa Catarina, mas não houve retorno até a publicação. O espaço segue aberto para manifestações.