Dino: Novo decreto de armas deve propor mais restrições a clubes de tiro
O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que clubes de tiro devem ter mais restrições no novo decreto de regulamentação para armas de fogo em posse de civis no Brasil.
O que aconteceu:
Dino explicou que o texto vai propor novas regras para estes espaços, incluindo a proibição de abertura nas proximidades de escolas. Mais cedo, o ministro havia adiantado que apresentará a proposta na quarta-feira (24) ao presidente Lula (PT).
Segundo o ministro, a proposta é para que a regulação volte ao que existia antes das mudanças impostas pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). "Criamos um paralelismo entre as regras futuras com as que vigoravam antes e, ao mesmo tempo, algumas regras novas", explicou.
Estamos propondo que não haja mais clube de tiro 24 horas, estamos propondo que haja restrição a publicidade em internet de clubes de tiro e venda de armas, em simetria com o que já se dá em outros canais de mídia
Flávio Dino, em coletiva de imprensa
O ministro explicou que o texto trata claramente das regras sobre porte de armas, com o intuito de esclarecer que atiradores esportivos devem transportá-las sem munição.
Dino também esclareceu que a proposta do governo não proíbe o acesso às armas de fogo, mas retorna "a um controle responsável": "Não estamos fechando ou proibindo o mercado no Brasil, estamos apenas colocando trilhos responsáveis para banir o vale-tudo que indevidamente se estabeleceu nos anos mais recentes".
Durante a coletiva, Dino ainda divulgou dados sobre porte e registros de armas de fogo. Entre janeiro e maio deste ano, foram 46.363 registros e 6.620 portes concedidos. No mesmo período de 2022, foram 98.435 e 5.344, respectivamente.
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