Gilmar: Comparar Bolsonaro com Dilma-Temer é errado
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes disse ao UOL Entrevista que o caso que o TSE analisa que pode deixar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível é diferente do julgamento da chapa Dilma-Temer, em 2017.
O que ele disse?
"Aqui está se tratando de inelegibilidade, não é cassação", afirmou.
"Era uma situação peculiar, em que as imputações eram sobre a campanha da presidente Dilma", lembrou. "Se o tribunal avançasse para imputar a Temer a responsabilidade, teria um quadro de acefalia com graves consequências".
Ministro diz que não pode opinar sobre o caso. "Não posso emitir juízo, mesmo sendo membro substituto do TSE. A matéria está entregue aos colegas titulares, que certamente farão um bom julgamento".
Bolsonaro disse que deveria ser julgado com os mesmos critérios da decisão que absolveu a chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer. "A ação contra mim é exatamente igual à chapa Dilma-Temer. Novos fatos foram apensados à minha ação. A partir do momento em que o TSE aplicar a jurisprudência para o meu caso, por coerência, no meu entender, tem que ser assim, a acusação contra mim, por se reunir com embaixadores, se torna frágil", disse o ex-presidente na quarta-feira (21).
TSE começou a julgar Bolsonaro ontem. A sessão foi suspensa e deverá ser retomada na próxima semana.
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