Modelo 'Moro-Dallagnol' dá nojo, diz Gilmar ao defender juiz de garantias
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes defendeu a criação do chamado "juiz de garantias" durante participação no UOL Entrevista e disse que o modelo é chance de sair do esquema "Moro-Dallagnol".
O que ele disse?
Ministro do STF considera que lei é chance de não repetir erros. "O que se está oferecendo ao Brasil é uma fuga para frente, de não repetir mais esse modelo Moro-Dallagnol, força-tarefa, Bretas. Dá asco, dá nojo. Alguém é capaz de subscrever isso, alguém diz que esse é um bom modelo?".
Gilmar avaliou que Judiciário está pagando "preço enorme" em termos de imagem por causa dessas figuras. "É uma peculiaridade marcante do Brasil, produziu esses combatentes de corrupção que gostam imensamente de dinheiro. Dallagnol inclusive viaja para o exterior e disse que já no avião começou a receber Pix. É um novo fenômeno da espiritualidade", disse.
Ministro avaliou que discussão de ontem com o colega Luiz Fux se deu por memória da Lava Jato. "Fazer homenagem à Lava Jato agora está meio esquisito, meio estranho. Alguém ainda se filia a essa corrente depois de tudo que se revelou com a Vaza Jato?", questionou.
Gilmar e Fux bateram boca ontem durante sessão que debatia a criação do "juiz de garantias". O julgamento foi suspenso por pedido de vista de Dias Toffoli.
Assista à íntegra do programa:
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