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Carlos Bolsonaro critica silêncio de Sergio Moro após inelegibilidade

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) - Renan Olaz/CMRJ
O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) Imagem: Renan Olaz/CMRJ

Do UOL, em São Paulo

01/07/2023 18h35

O vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos) criticou o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) pelo silêncio após o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) determinar a inelegibilidade de Jair Bolsonaro até 2030.

O que aconteceu?

Críticas no Twitter. Em mensagem publicada na tarde deste sábado (1º), Carlos respondeu a um post no Twitter de uma influenciadora bolsonarista sobre a posição de Moro ante a decisão do TSE.

"A terceira via está chamuscando a beirola", escreveu o vereador. Aparentemente, a frase era uma provocação àqueles que viam Moro como uma alternativa a Lula e Bolsonaro em meio à polarização política.

Moro ainda não se manifestou sobre a inelegibilidade de Bolsonaro. Nas páginas do senador no Twitter e no Instagram, não há —até a noite de hoje— mensagens relativas à decisão proferida nesta sexta-feira (30) pelo TSE. Os perfis do senador reúnem apenas publicações ligadas a outros temas.

O que mais se sabe?

A inelegibilidade de Bolsonaro foi determinada por 5 votos a 2. Só os ministros Kassio Nunes Marques e Raul Araújo votaram contra a medida. O ex-presidente foi condenado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação após reunião com embaixadores na qual questionou a lisura do processo eleitoral, em julho de 2022.
Ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol comentou inelegibilidade no Twitter. Ele considerou a decisão "indevida e desproporcional diante dos fatos delimitados na ação". Moro foi o juiz responsável por analisar os casos ligados à Lava Jato.

Moro foi ministro da Justiça de Bolsonaro. Hoje senador, ele exerceu o cargo entre 2019 e abril de 2020, quando deixou o governo por interferência política do ex-presidente em seu trabalho.
Apesar de saída conturbada do ministério, Moro apoiou Bolsonaro contra Lula no segundo turno das eleições de 2022.

O que dizem os envolvidos?