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'Democracia inabalada', diz Moraes após 6 meses dos atos golpistas de 8/1

O ministro Alexandre de Moraes, do STF - Carlos Moura/SCO/STF
O ministro Alexandre de Moraes, do STF Imagem: Carlos Moura/SCO/STF

Do UOL, em São Paulo

08/07/2023 11h11Atualizada em 08/07/2023 15h02

O ministro Alexandre de Moraes pediu comemoração pela "democracia inabalada" após seis meses dos atos golpistas de 8 de janeiro que destruíram a Praça dos Três Poderes.

O que aconteceu?

Em post no Twitter, Moraes chamou o episódio de "dia da infâmia", mas disse que "as Instituições reagiram e cumpriram a CF (Constituição Federal)". "Viva o Estado Democrático de Direito", escreveu o ministro, ao exaltar também Rosa Weber na Presidência do STF.

Moraes é o relator do inquérito que apura os responsáveis pelos ataques ao Palácio do Planalto, Congresso Nacional e STF, mas também os mandantes e financiadores dos atos violência. Segundo o ministro, a Suprema Corte recebeu 1.295 denúncias da PGR e realizou, até agora, 133 audiência de instrução, ato processual que serve para a coleta de provas e oitiva de testemunhas.

"A democracia sempre vencerá", afirmou Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara. "O 8 de janeiro jamais será esquecido na história do Brasil. A Câmara dos Deputados e as instituições do país se uniram para repudiar e conter as manifestações violentas", disse o deputado no Twitter.

STF, Planalto e Congresso tiveram prejuízo de ao menos R$ 20 milhões. Esse valor é do início deste mês e foi obtido pelo jornal Folha de S.Paulo através da LAI (Lei de Acesso à Informação).

STF teve o maior prejuízo, com um valor de R$ 11,4 milhões até agora entre dinheiro já desembolsado e estimado.

Em seguida, vêm o Congresso, com R$ 4,9 milhões (R$ 2,7 milhões na Câmara e R$ 2,2 milhões no Senado), e o Planalto, com R$ 4,3 milhões. O valor total das perdas causadas por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda deve crescer, já que há custos que, seis meses após o ocorrido, ainda não foram estimados.