Formalizar Parlamento Amazônico traria verba, diz senador após fala de Lula
O Parlamento da Amazônico a ser formalizado, conforme discurso de Lula feito ontem na Colômbia, já existe e contém oito membros, mas não está institucionalizado — o que significa não ser reconhecido pela comunidade internacional e nem pelos governos dos países que fazem parte.
O parlamento é presidido pelo senador Nelson Trad (PSD-MS) que avalia ganho de relevância em caso de formalização e maior capacidade para atração de recursos para preservação da floresta.
Como funciona o parlamento
A declaração de Lula ocorre em um momento em que o Brasil tenta recuperar o protagonismo na agenda verde, perdido durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). O parlamento É composto por representantes políticos de oito países que têm parte de seu território na Amazônia: Brasil, Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Suriname, Guiana.
O presidente do parlamento explica que dele participam deputados e senadores destas nações que vivem em áreas de floresta. Ele foi constituído em 1989, mas enfrenta uma série de interrupções no funcionamento.
Um exemplo, é que ficou inativo de 2011 até dezembro de 2020, quando foi retomado. Ocorre que a falta de formalização diminui a capacidade de mobilização, por isso a sugestão de Lula, que não era de conhecimento do senador, foi bem recebida.
Para mim foi até uma surpresa, uma boa surpresa."
Ele explica que o reconhecimento daria maior projeção para o parlamento participar de discussões e negociações na definição de políticas da Amazônia, nas discussões para entrada de recursos em fundos de preservação e na hora de cobrar nações desenvolvidas o cumprimento de compromissos de envio de verbas e meios para manutenção de áreas verdes.
Ainda não foram revelados detalhes de como uma eventual institucionalização iria ocorrer. Mas isto passa por outros agentes internacionais porque o parlamento trabalha em parceria com a OTCA (Organização do Tratado da Cooperação Amazônica). Os integrantes brasileiros ainda buscam atuação conjunta com o Itamaraty.
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