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Carla: Dino diz que imagens pedidas estão com a polícia, não com ministério

A colunista do UOL Carla Araújo afirmou, durante sua participação no UOL News desta terça-feira (1º), que o ministro da Justiça, Flávio Dino, enviou ofício rebatendo as cobranças feitas pelo presidente da CPI dos atos de 8 de janeiro, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA).

Mais cedo, Maia disse que iria solicitar novamente a Dino as imagens do prédio da pasta no dia da invasão e que o ministério teria 48 horas para compartilhar o conteúdo.

Segundo a colunista, o Ministério da Justiça "mandou um ofício para a CPMI dizendo que tudo o que o ministério tem e que foi pedido já foi enviado".

No caso dessas imagens em questão, não estão sob domínio do Ministério da Justiça e, sim, da autoridade responsável. Então, ele deveria pedir em outro departamento.
Carla Araújo, colunista do UOL

O ofício, obtido com exclusividade pela colunista, diz o seguinte: "Informamos que encontra-se em sede de investigação criminal, portanto, em razão do disposto no artigo 20 do Código do Processo Penal, o requerimento deverá ser encaminhado a autoridade responsável pelos inquéritos policiais".

"Flávio Dino diz à CPI: 'Tudo o que vocês pediram lá atrás, que veio ao meu conhecimento, nós enviamos, e aí ele manda o número de todos os arquivos, no dia 30 de junho do corrente ano", afirma Carla Araújo.

O documento ainda ressalta que "esta decisão administrava visa preservar a autoridade do Poder Judiciário no que se refere ao compartilhamento de provas constantes de inquéritos com eventuais diligências em curso".

Carla ainda afirmou que há uma "guerra de narrativas" sobre a colaboração ou não do Ministério da Justiça.

O que diz ministro é que ele está colaborando até o limite que ele consegue. O que não está mais na esfera jurídica do Ministério da Justiça e está com a força policial. Está, digamos assim, na outra lojinha.

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Tales: Governistas na CPI consideram que acusação de Maia foi apressada

O colunista do UOL Tales Faria afirmou que os governistas presentes na CPI consideram que a acusação de Arthur Maia contra o ministro Flávio Dino foi apressada.

As forças de governo, que são hoje forças de oposição ao presidente da CPI, consideram que foi um pouco apressada a acusação que o presidente fez ao Flávio Dino de estar negando a documentação. Eles também estão desconfiando de que o Arthur Maia, na verdade, esteja fazendo uma certa manipulação no comando da CPI.

O colunista citou a nota do ministério obtida pela colunista Carla Araújo e afirmou que o Ministério da Justiça não poderia liberar dados que estão em posse da Polícia Federal.

Se o Ministro da Justiça pegasse os dados da PF e apresentasse, haveria a acusação de que o ministro estava tomando da Polícia Federal informações, que estaria usando informações da PF.

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