Quaest: Centro tem 'carência', mas há espaço para negociar e passar agenda
O diretor da Quaest Felipe Nunes avaliou que os deputados federais do centro cobram uma atenção maior por parte de Lula, mas se mostram propensos a negociar a aprovação de projetos de governo. A análise foi feita a partir da nova pesquisa sobre a avaliação do petista, feita pelo órgão.
Os deputados estão 'carentes' e demandando atenção. Para quase 70% dos deputados, o governo deveria dar mais atenção a eles. Apesar dessa demanda por atenção não significa necessariamente que o governo terá dificuldade no plenário. Quase 60% dos deputados disseram que as chances de o governo aprovar sua agenda são altas. Felipe Nunes, diretor da Quaest
Em participação no UOL News, Nunes explicou como o governo deve contar com o respaldo do Congresso para aprovar suas pautas mesmo sem ter uma avaliação tão positiva. O diretor da Quaest citou projetos importantes que passaram pelo crivo dos deputados no primeiro semestre.
Os deputados são muito claros. É fundamental e determinante que os acordos com os líderes partidários e a liberação de emendas sejam mantidos. Há espaço para que o governo negocie com o centro e, com isso, passe sua agenda como vem fazendo. É só olhar para a reforma tributária e para o arcabouço fiscal. Felipe Nunes, diretor da Quaest
Morte de Villavicencio deve beneficiar a direita no Equador, diz professor
O professor de relações internacionais da FGV Vinícius Rodrigues Vieira avaliou que o assassinato do candidato Fernando Villavicencio deve beneficiar a direita na eleição presidencial no Equador. Ele repudiou as declarações de Sergio Moro e Eduardo Bolsonaro sobre o crime quando insinuam haver um envolvimento da esquerda.
Tanto Moro, mas sobretudo Eduardo Bolsonaro, estão brincando de maneira um pouco imprópria com esse fantasma de que a esquerda na América Latina seria apoiadora do crime organizado e tentam mobilizar seu eleitorado com uma associação indevida. Quem mais se beneficiaria com esse crime no Equador? Não seria tanto a esquerda, que tem dois candidatos à frente. O crime tende a beneficiar os candidatos de direita. Vinícius Rodrigues Vieira, professor de relações internacionais da FGV
Josias: Torres e Silvinei brincam de Tom e Jerry à margem da ratoeira da PF
Josias de Souza considera "improvável" um acordo para uma delação premiada de Silvinei Vasques nas investigações sobre a suposta interferência no segundo turno das eleições de 2022. Para o colunista, o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal faz um jogo de gato e rato com Anderson Torres, também alvo da Polícia Federal.
É curiosa a estratégia da PF, que se equipou para jogar Silvinei e Torres um contra o outro. Há dois movimentos: em um, a PF constata que eles se comportam como Tom e Jerry; no outro, os investigadores armam uma ratoeira sem diferenciar os dois personagens, como dois camundongos suspeitos. Alexandre de Moraes e a PF desejam encostar esse inquérito no Bolsonaro e receberiam com boa vontade uma colaboração do Silvinei, mas essa hipótese é improvável. Josias de Souza, colunista do UOL
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