Conteúdo publicado há 10 meses

Los Lobos reivindica ataque que matou Fernando Villavicencio no Equador

A facção criminosa Los Lobos reivindicou o ataque que matou Fernando Villavicencio, candidato à presidência no Equador.

O que aconteceu:

Em vídeo publicado na rede social X (antigo Twitter), um grupo de homens encapuzados e armados assume a responsabilidade pela morte de Villavicencio. A facção criminosa Los Lobos é considerada a segunda maior do Equador.

Seis pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato de Villavicencio foram presas na noite de ontem. Uma pessoa morreu durante troca de tiros com a polícia, diz o Ministério Público.

No vídeo, a facção também ameaça outros políticos, inclusive o presidenciável Jan Topic. A eleição equatoriana foi mantida para o dia 20 de agosto, apesar do atentado.

Toda vez que políticos corruptos não cumprirem suas promessas quando receberem nosso dinheiro, que é de milhões de dólares, para financiar sua campanha, serão dispensados.

Você também, Jan Topic, mantenha sua palavra. Se você não cumprir suas promessas, você será o próximo.

Autoridades ainda não vinculam oficialmente o assassinato de Villavicencio à facção Los Lobos. Na semana passada, Villavicencio declarou que recebeu ameaças do grupo criminoso Los Choneros.

Segundo a BBC, Los Lobos é dissidente da facção Los Choneros e tem 8 mil membros. Eles têm envolvimento com tráfico internacional de cocaína.

Em campanha, Villavicencio condenou as facções criminosas no Equador e disse que, se eleito, faria ações de repressão.

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Villavicencio foi morto durante campanha

Villavicencio foi assassinado depois de sair de um encontro político na cidade de Quito. Ele chegou a ser socorrido para a Clínica da Mulher, hospital mais próximo do local do crime, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no centro de saúde.

Ele era jornalista e afiliado ao partido Movimento Construye. Villavicencio se declarava defensor das causas sociais indígenas e dos trabalhadores.

Foram cerca de 30 tiros em direção a Villavicencio, relatou Carlos Figueroa, amigo do candidato que estava com ele no momento do ataque. Três disparos atingiram Villavicencio na cabeça.

Outras 9 pessoas ficaram feridas no ataque, incluindo uma candidata a deputada e dois policiais, segundo o Ministério Público, que acompanha as investigações do caso. Sete feridos estão internados na mesma clínica para onde o presidenciável foi socorrido.

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