CPI do MST: Stedile nega violência e chama Kim Kataguiri de 'camarada'
João Pedro Stedile, líder do MST, negou que o grupo atue de forma violenta e disse que o deputado Kim Kataguiri (União-SP) é um "grande lutador social".
O que aconteceu:
Questionado em CPI sobre violência nos atos do MST, Stedile comparou o grupo a times de futebol: "É igual pegar a torcida do Corinthians e as brigas de estádio, e você colocar [a culpa] no Corinthians... É normal do movimento de massa, você [Kim] sabe como é na rua", em referência à participação dele nas manifestações de junho de 2013.
"Camarada Kim, um grande lutador social, embora do lado errado", disse o líder do MST. "Digo o mesmo sobre o senhor", respondeu o deputado.
Como uma questão de ética e história, vimos que deveríamos adotar métodos pacíficos e depois vimos que tinha que envolver a família, a família ajuda a não acontecer violência. Opiniões divergentes, cada um aqui tem direito de defender as ideias que quiser, o centro do debate é o projeto para o Brasil, por que tem tanto pobre se o país é tão rico? Por que tem tanta migração para a cidade?
Stedile sobre violência em atos do MST
A CPI do MST está em sua reta final e escutou hoje Stedile, que deverá responder sobre invasões de terra promovidas pelo MST.
Um dos requerentes para a convocação do líder do MST foi o deputado Kim, que apontou "possíveis ilegalidades" do grupo.
O relator da comissão, deputado Ricardo Salles (PL-SP), reclamou das respostas de Stedile: "Está muito parecido com GDias". No início do mês, a CPI recebeu o ex-GSI (Gabinete de Segurança Institucional) Gonçalves Dias, que negou ter sido alertado sobre invasões do MST.
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