Brics confirma entrada de mais seis países no bloco a partir de 2024
Foi anunciado agora pelo presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, a ampliação do Brics. A partir de 1º de janeiro de 2024, Argentina, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito, Irã e Etiópia serão membros do bloco que hoje conta com Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
O que aconteceu:
"A adesão entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2024", declarou Ramaphosa ao lado dos representantes dos cinco países que integram atualmente o bloco.
Como previsto pelo UOL ontem, seis países foram convidados para serem novos membros. A decisão começou a ser costurada ainda na terça-feira.
De acordo com informações obtidas pelo colunista Jamil Chade, a expansão iria acontecer, apesar de uma resistência inicial de Brasil e Índia.
A escolha das nações passou por uma distribuição geográfica dos novos países membros e teve um cunho essencialmente político. Também se privilegiou governos que já estivessem no G20, ainda que esse não tenha sido o único critério.
Bloco não vai mudar de nome. O chanceler russo, Sergei Lavrov, afirmou à imprensa que não há intenção de mudar o nome do Brics, e que nenhum dos novos integrantes sugeriu isso.
Lula deseja boas-vindas
O presidente Lula (PT), presente na cúpula direto de Joanesburgo na África do Sul, afirmou a satisfação em receber novos membros, além de dedicar uma mensagem especial ao presidente da Argentina.
"É com satisfação que damos as boas-vindas aos Brics Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. Dedico uma mensagem especial ao querido presidente da Argentina e grande amigo do Brasil e do mundo em desenvolvimento", declarou Lula.
O petista ainda declarou estar "profundamente impressionado com a maturidade" do grupo "e com os resultados" alcançados pelo bloco.
Agora, o PIB dos BRICS eleva-se para 36% do PIB global em paridade de poder de compra e 46% da população mundial Presidente Lula
Durante sua fala, Lula afirmou que a entrada de novos países não muda os objetivos do bloco e destacou que a "diversidade fortalece a luta por uma nova ordem, que acomode a pluralidade econômica, geográfica e política do século XXI".
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