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Após Amil cortar custeio, Jefferson pede a Moraes para não pagar hospital

O ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) pediu ao STF para não pagar as despesas médicas no Hospital Samaritano Botafogo, onde ele está internado.

O que aconteceu

A defesa de Jefferson fez o pedido a Moraes após a Amil dizer que não arcaria mais com os custos da internação do ex-deputado. Em comunicado de 23 de agosto, a empresa disse que o paciente tinha condições de receber alta e não teve retorno da família de Jefferson para a saída do hospital. Por isso, as despesas médicas deveriam ser pagas de forma particular a partir do dia 26.

Advogados argumentam, porém, que o ex-deputado precisa continuar internado. Segundo a defesa, Jefferson "depende de acompanhamento médico multidisciplinar" e as despesas devem continuar sendo pagas.

Procurada pelo UOL, a Amil disse que não comenta questões específicas "em respeito à privacidade de contratos" e cumpre integralmente decisões judiciais. O Hospital Samaritano Botafogo disse nos autos que está mantendo Jefferson internado.

Se o STF não determinar o custeio pelo plano de saúde, a defesa de Jefferson pediu que a prisão dele passe para domiciliar humanitária. A avaliação dos advogados é de que o ex-deputado tem condições de receber tratamento em casa se a Justiça autorizar visitas de equipes médicas.

Antes de ser levado para unidade de saúde particular, Jefferson era tratado no hospital penitenciário de Bangu 8. Ele cumpre pena no local no âmbito do inquérito apura ofensas a autoridades e ataques às instituições democráticas brasileiras.

Ele também responde por atirar e lançar granadas contra agentes da PF que cumpriam mandados de busca na casa dele, em Levy Gasparian (RJ), em 23 de outubro do ano passado.

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