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Lula propõe unir países e fazer ricos cumprirem promessa de ajudar Amazônia

O presidente Lula (PT) defendeu hoje a união dos países amazônicos juntamente com a Indonésia, a República Democrática do Congo e a República do Congo para forçar os países ricos a cumprirem a promessa de doar US$ 100 bilhões por ano para ajudar na preservação das florestas.

O que aconteceu:

Lula afirmou que as nações ricas devem cumprir o que foi acordado em 2009, em Copenhague, na Dinamarca, quando foi prometido a doação bilionária para que os países com as maiores florestas do mundo tenham recursos para preservá-las.

O petista destacou que espera essa união já este ano, para que possam pressionar os países ricos durante a COP 28 (Conferência de Mudanças Climáticas da ONU), que acontecerá em dezembro, em Dubai, nos Emirados Árabes.

Esperamos juntar a Indonésia, República do Congo e República Democrática do Congo [com as nações amazônicas], que somos os países que mais temos florestas em pé, para que a gente tenha uma posição e fazer com que os países ricos deixem de promessa e cumpram o que foi prometido em Copenhague, em 2009, de 100 bilhões de dólares por ano, para ajudar os países a preservarem suas florestas.
Lula, ao homologar terras indígenas e assinar atos para proteção da floresta

No acordo, assinado em 2009, os países ricos se comprometeram a doar US$ 100 bilhões ao ano, a partir de 2020, como forma de mitigar as mudanças climáticas no planeta.

Homologação de terras indígenas

Lula participou nesta terça-feira (5), Dia da Amazônia, de uma cerimônia para homologar terras indígenas e assinar atos de proteção da floresta.

O evento, realizado no Palácio do Planalto, contou com as presenças das ministras Marina Silva (do Meio Ambiente e Mudança do Clima) e Sônia Guajajara (dos Povos Indígenas).

O presidente assinou os decretos que oficializam as terras indígenas Rio Gregório, no Acre, e Acapuri de Cima, no Amazonas. Ele também assinou decreto que altera as regras sobre a regularização fundiária em áreas da União e do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).

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Por fim, Lula assinou outros dois decretos que tratam de unidades de conservação em Roraima, que também atuarão como "redutoras das pressões" sobre o território yanomami.

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