Guerra entre Israel e Hamas provoca discussão entre deputados na Câmara
A guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas provocou uma nova discussão entre deputados da base do governo e da oposição no Plenário da Câmara, nesta terça-feira (17).
O que aconteceu:
O bate-boca entre os parlamentares começou após o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) questionar por que o PT não classificou o Hamas como grupo "terrorista". Gayer também chamou o Partido dos Trabalhadores de "facção criminosa".
Em resposta, o deputado Kiko Celeguim (PT-SP) disse que Gustavo Gayer deveria "lavar a boca". "O deputado chamar de facção criminosa tem que lavar a boca. Vagabundos", respondeu. Policiais legislativos precisaram intervir para acalmar os deputados.
Parlamentares da oposição chamaram o petista de "terrorista" ele respondeu chegou a falar que Gayer era "vagabundo".
Discussão não foi a primeira
Petistas e bolsonaristas já haviam brigado na semana passada durante um debate sobre o conflito no Oriente Médio. Os deputados federais Carla Zambelli (PL-SP) e Lindbergh Farias (PT-RJ) discutiram após o petista chamar a parlamentar de "terrorista".
Na ocasião, os deputados faziam discursos sobre assuntos variados no plenário quando Lindbergh acusou Zambelli de tentar interrompê-lo. Antes, o deputado já havia criticado parlamentares da oposição, em especial os ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que faziam discursos contrários às ações do grupo Hamas em Israel.
O petista relembrou o 8 de janeiro e acusou bolsonaristas de atos de terrorismo, incluindo os não concretizados —como a bomba deixada ao lado de um caminhão-tanque na véspera de Natal de 2022.
Zambelli, ao assumir o microfone, disse ter sido criticada após questionar Lindbergh se ele considerava o Hamas um grupo terrorista. A deputada associou sua crítica ao governo Lula. "Você não foi homem o suficiente pra dizer que o Hamas é terrorista. [...] O seu presidente anda de mãos dadas com pessoas que são terroristas e que apoiam o terrorismo".
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