Investigação da PF não bate com modus operandi do Hezbollah, diz professora

A professora Karime Cheaito, especialista em Líbano, afirmou ao UOL News desta quarta-feira (8) que a investigação da Polícia Federal (PF) não bate com o modus operandi do Hezbollah. Mais cedo, a PF realizou operação e prendeu duas pessoas acusadas de planejarem atos terroristas no Brasil.

O Hezbollah é, antes de tudo, um grupo nacionalista libanês que é um extremo aliado do Irã. Uma arquitetura de um atentado no Brasil, dentro das especulações de hoje, precisaria de um diálogo ou, pelo menos, anuência do Irã. A questão é que essas acusações não correspondem com o histórico e o modus operandi do Hezbollah. Karime Cheaito

A especialista afirmou que é necessário observar como a Polícia Federal realizou as investigações e reforçou que as denúncias foram feitas por Israel. No X, antigo Twitter, Israel afirmou que a Mossad, como é conhecida agência de inteligência do país, colaborou com os trabalhos da PF brasileira.

A gente precisa ver como essas investigações foram feitas, lembrando que a PF foi acionada a partir de uma denúncia de suspeita que veio do serviço de inteligência israelense. Agora, a PF brasileira precisa investigar a consistência dessa investigação. Karime Cheaito

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