Investigação da PF não bate com modus operandi do Hezbollah, diz professora
A professora Karime Cheaito, especialista em Líbano, afirmou ao UOL News desta quarta-feira (8) que a investigação da Polícia Federal (PF) não bate com o modus operandi do Hezbollah. Mais cedo, a PF realizou operação e prendeu duas pessoas acusadas de planejarem atos terroristas no Brasil.
O Hezbollah é, antes de tudo, um grupo nacionalista libanês que é um extremo aliado do Irã. Uma arquitetura de um atentado no Brasil, dentro das especulações de hoje, precisaria de um diálogo ou, pelo menos, anuência do Irã. A questão é que essas acusações não correspondem com o histórico e o modus operandi do Hezbollah. Karime Cheaito
A especialista afirmou que é necessário observar como a Polícia Federal realizou as investigações e reforçou que as denúncias foram feitas por Israel. No X, antigo Twitter, Israel afirmou que a Mossad, como é conhecida agência de inteligência do país, colaborou com os trabalhos da PF brasileira.
A gente precisa ver como essas investigações foram feitas, lembrando que a PF foi acionada a partir de uma denúncia de suspeita que veio do serviço de inteligência israelense. Agora, a PF brasileira precisa investigar a consistência dessa investigação. Karime Cheaito
***
O UOL News vai ao ar de segunda a sexta-feira em duas edições: às 10h com apresentação de Fabíola Cidral e às 17h com Diego Sarza. O programa é sempre ao vivo.
Veja a íntegra do programa:
Quando: de segunda a sexta, às 10h e 17h.
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.