CGU determina que ex-ministro Weintraub seja demitido da Unifesp por faltas
A CGU (Controladoria-Geral da União) determinou a demissão do ex-ministro Abraham Weintraub do cargo que ocupa na Unifesp.
O que aconteceu
Weintraub foi alvo de um processo disciplinar por abandono do cargo de professor. Ele foi denunciado por receber salário sem trabalhar de dezembro de 2022 a março de 2023.
Ele era professor de Ciências Contábeis na Unifesp. Weintraub deixou a docência para assumir o Ministério da Educação no governo Jair Bolsonaro em 2019. Ele ficou no cargo até 2020, quando foi demitido e realocado para uma diretoria no Banco Mundial. Posteriormente, ele rompeu laços com o ex-presidente.
A decisão da CGU também impede que Weintraub seja indicado, nomeado ou tome posse em cargos efetivos pelo período de oito anos. Vale para qualquer cargo de confiança no governo federal. A portaria foi publicada na edição de hoje do DOU.
Unifesp afirma que "todo o procedimento e medidas tomadas seguiram os ritos previstos, conforme determina a respectiva legislação." "A Unifesp reitera seu compromisso com o interesse público e a transparência", diz a nota enviada ao UOL.
Weintraub diz que foi alvo da "CGU do Lula". Em um post no X (o antigo Twitter), o ex-ministro da Educação disse que vai fazer uma live no canal dele no YouTube para comentar a demissão. O escritório de advocacia que o representa diz que recebeu com surpresa a decisão e vai recorrer.
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