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Senador pede que PGR apure se PL usou fundo partidário para bancar golpe

O senador Humberto Costa (PT-PE) entrou com pedido para que a PGR (Procuradoria-Geral da República) investigue o PL por suposto uso de dinheiro do fundo partidário para financiar uma tentativa de golpe.

O que aconteceu

Humberto Costa disse que, se a conduta for confirmada, o PL deve ter registro cassado no TSE. Esse pedido foi feito pelo senador após operação da PF apontar uso da estrutura do partido para elaborar uma minuta golpista.

O senador também quer saber se o PL tentou invalidar as eleições de 2022. "Preocupante, inconstitucional, ilegal e criminoso que a referida agremiação política tenha se utilizado, em tese, de recursos do fundo partidário para fins de financiamento de atividades delituosas, passando ao largo de toda a legislação nacional eleitoral, com evidente ataque à nossa democracia", afirmou Costa.

O UOL entrou em contato com o PL. Em caso de manifestação, esse texto será atualizado.

PF apontou uso da estrutura do PL para golpe

"Núcleo jurídico" de organização criminosa teria usado uma casa alugada pelo PL como um "QG do Golpe". Segundo as provas coletadas pela PF, integram esse grupo o advogado Amauri Saad, apontado como autor da minuta de golpe, e o ex-assessor da Presidência Filipe Martins.

Os dois foram alvos de mandados de buscas pela PF. Como mostrou o UOL, Saad e Martins levaram a minuta golpista para análise de Bolsonaro, que pediu alterações antes de levar o documento aos comandantes das Forças Armadas.

Padre foi ao menos cinco vezes na casa alugada. Um dos investigados, José Eduardo de Oliveira, padre da Diocese de Osasco e próximo de Martins, esteve nessa residência do PL entre novembro e dezembro de 2022 —período em que a minuta golpista estava sendo montada.

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