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Militar alvo da PF por suposto plano de golpe é preso ao chegar ao Brasil

Bernardo Romão Correa Neto Imagem: Reprodução/Exército

Do UOL, em Brasília e em São Paulo

11/02/2024 11h58Atualizada em 11/02/2024 15h04

O coronel do Exército Bernardo Romão Correa Neto foi preso hoje ao desembarcar em Brasília. Alvo da operação da PF contra suposta organização criminosa que tentou dar golpe para manter Jair Bolsonaro (PL) na Presidência, na última quinta-feira (8), ele estava nos Estados Unidos e era o único que ainda não havia sido detido.

O que aconteceu

Correa passou por audiência de custódia na manhã de hoje e teve sua prisão mantida. Ele foi recebido por policiais federais ao desembarcar no Brasil nesta madrugada e levado ao Batalhão da Guarda Presidencial, onde ficará sob custódia do Exército. O UOL tenta localizar a defesa dele.

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Além de Correa, outras três pessoas foram presas por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro, Marcelo Câmara, coronel da reserva do Exército e assessor do ex-presidente, e Rafael Martins, major do Exército.

Coronel foi designado para exercer missão nos Estados Unidos, onde estava desde dezembro de 2022. Para a Polícia Federal, a permanência dele em solo estrangeiro e a designação da missão apenas no fim do governo Bolsonaro "demonstram fortes indícios de que o investigado agiu para se furtar ao alcance de investigações e consequentemente da aplicação da lei penal, fatos estes que justificam a decretação da prisão preventiva."

Militar atuava como homem de confiança de Mauro Cid, diz PF. No despacho de Moraes, a corporação diz que ele acompanhava "proximamente o desenrolar das providências que criariam ambiente favorável ao golpe de Estado e pertenceria ao Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas da suposta organização criminosa.

Bolsonaro teve passaporte apreendido na operação

O ex-presidente pediu e aprovou alterações na minuta de decreto que buscava implementar um golpe de Estado, aponta investigação da Polícia Federal. A defesa dele enviou documento a Moraes em que cita um problema de visão do ex-presidente para justificar a impressão de uma minuta de decreto que buscava implantar um golpe de Estado.

Ex-ministros foram alvos de busca e apreensão. Entre os nomes estão Braga Netto, Augusto Heleno, Anderson Torres e Paulo Sérgio Nogueira.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, foi alvo de busca e apreensão, mas acabou preso por posse ilegal de arma de fogo. Moraes concedeu liberdade provisória ao líder partidário ontem.

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