Conteúdo publicado há 26 dias

Sakamoto: Moro se humilhou para Gilmar com medo da prisão

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) se humilhou para o ministro Gilmar Mendes com medo da prisão, uma vez que ele já é visto como um ex-senador em exercício, disse o colunista Leonardo Sakamoto no UOL News da manhã desta quinta-feira (4).

A verdade é a seguinte: Moro se humilhou a Gilmar Mendes com medo da prisão. Moro sabe que é um ex-senador em exercício, independentemente do resultado do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, que pode postergar a análise pelo Tribunal Superior Eleitoral, que é o que vai valer no final das contas.

No TSE, a situação do Moro é difícil, muito difícil. Ele já é um ex-senador para muitos colegas no Congresso Nacional. E está preocupado, neste exato momento, com desdobramentos da abertura de um processo criminal, a partir de decisões do Conselho Nacional de Justiça. Moro se humilhou para Gilmar Mendes com medo do xilindró.

Sakamoto ainda ironiza Moro, que, segundo ele, achou que seria tratado com cordialidade por Gilmar.

Moro levou sua parcela de humilhação. Se ele achava que seria tratado de forma cordial e republicana pelo Gilmar Mendes, depois de ter falado tudo que falou sobre o Gilmar e feito o que fez na Lava Jato, é porque tem problemas de cognição.

Ou tem dificuldade de perceber a realidade à sua volta ou foi entregar sua dose pessoal de humilhação no intuito de criar com Gilmar, a partir deste momento, uma ponte de diálogo e conversa para tentar impedir aquilo com a qual ele se preocupa no horizonte, que nem é mais a perda de mandato [...] A preocupação dele é perder a liberdade.

Palavra final será do TSE

A decisão do TRE-PR ainda não será definitiva, porque cabe recurso no TSE. O ex-deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR), por exemplo, venceu por 6 votos a 0 no TRE, mas acabou cassado por unanimidade no TSE.

Se Moro for cassado, ficará inelegível até 2030. Por outro lado, ele não perderá os direitos políticos e poderá assumir cargos públicos não eletivos como o de ministro de Estado, que ocupou durante o governo Bolsonaro.

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A cassação, se ocorrer, levará a uma eleição suplementar no Paraná. Desde o ano passado, políticos paranaenses têm manifestado abertamente interesse em concorrer ao cargo. No Congresso, parlamentares dão a perda de mandato como quase certa e veem Moro como "ex-senador em atividade".

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