'Ato foi mal convocado', diz Lula para público pequeno na arena Corinthians
O presidente Lula culpou a má organização do evento pelo público pequeno que foi à celebração ao Dia do Trabalhador, no estádio do Corinthians, na zona leste de São Paulo, na tarde de hoje.
O que aconteceu
"Disse ontem que ato foi mal convocado", declarou Lula no palco. Na ocasião, ele apresentava ao público o ministro de Estado Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Costa Macedo, a quem descreveu como responsável pelos movimentos sociais.
Governo aderiu ao evento na última hora. A festa foi inicialmente organizada pelas centrais sindicais. O governo só decidiu participar da organização no dia 30, quando passou a exigir credenciamento da imprensa.
Não fizemos o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar. De qualquer forma, eu estou acostumado a falar com mil, com um milhão, mas se for necessário falo com a senhora maravilhosa que está ali na minha frente [em direção a uma mulher que estava no público].
A festa, que começou às 10h, reuniu principalmente trabalhadores sindicalizados. Portando bandeiras e coletes das centrais, eles ocuparam a frente do palco, enquanto poucos trabalhadores não sindicalizados apareceram, mas preferiram a parte dos fundos do estacionamento do estádio do Corinthians.
O tema do ato das centrais sindicais para este ano é "Por um Brasil mais justo". "Destaca as pautas emprego decente, correção da tabela do Imposto de Renda, juros mais baixos, valorização do serviço e dos servidores e servidoras públicos, salário igual para trabalho igual e aposentadoria digna", afirmam. O evento é organizado pela CUT, Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores, entre outros.
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e ministros do governo participaram da agenda. O pré-candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) também estava ao lado de Lula.
Prefeito Ricardo Nunes (MDB) e governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) não foram. O emedebista afirmou que estaria em festas comemorativas nas regiões leste e sul da capital. Apesar de seu partido fazer parte do governo, Nunes se aproximou do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mirando à reeleição. Tarcísio, por sua vez, é criticado por bolsonaristas quando se aproxima de Lula.
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