Deputado suspeito de lavar dinheiro em posto de gasolina no RJ é alvo da PF
O deputado estadual Thiago Rangel (PMB) foi alvo de uma operação da Polícia Federal na manhã de hoje (14) por suspeita de fraudar licitações e lavar o dinheiro utilizando uma rede de postos de gasolina.
O que aconteceu
Rangel é suspeito de fraude licitatória, peculato, lavagem de capitais, corrupção ativa e passiva. A PF, a Receita Federal e o Ministério Público do Rio afirmam que Rangel era o líder de um esquema criminoso que dispensava licitações para contratar empresas ligadas a ele.
Os investigadores afirmam que o esquema servia para desviar dinheiro público. As contratações das empresas era marcada por sobrepreço, "com lavagem de dinheiro através de uma rede de postos de combustíveis" do deputado.
A operação "Postos de Midas" cumpriu 14 mandados de busca e apreensão. Os suspeitos ligados ao deputado foram surpreendidos nas cidades de Campos dos Goytacazes, na Região dos Lagos, na Região Metropolitana e na capital fluminense.
O nome da operação é uma analogia ao Rei Midas. Se na mitologia o personagem transformava tudo o que tocava em ouro, na vida real o patrimônio do deputado cresceu 780% em 2 anos, segundo a PF.
A declaração de Rangel passou de R$ 224 mil para R$ 1,9 milhão no período. "Atualmente, [ele] conta com uma vasta rede de postos de combustíveis, composta de 18 unidades, além de 12 empresas identificadas na investigação", diz a PF em nota.
Outro lado: o UOL telefonou para o gabinete do deputado na Alerj, mas ninguém atende o telefone. A reportagem também enviou um email para o deputado e aguarda um posicionamento.
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