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STF atacado: as impressionantes fotos do atentado na Praça dos Três Poderes

14.nov.2024 - Policiais federais inspecionam corpo de homem que morreu após detonar explosivos na Praça dos Três Poderes, em Brasília Imagem: Evaristo Sá/AFP

Do UOL, em São Paulo

14/11/2024 14h48

Um homem de 59 anos morreu após tentar invadir o prédio do STF (Supremo Tribunal Federal) com explosivos na noite de ontem. Imagens de uma câmera de segurança captaram o momento em que ele é abordado por um segurança e atira alguns explosivos contra o edifício.

Identificado como Francisco Wanderley Luiz, o autor se deitou no chão com um explosivo perto da cabeça e morreu após a detonação. Um carro, que pertencia a ele, também explodiu no estacionamento da Câmara.

Veja imagens

13.nov.2024 - Corpo é inspecionado em área onde foram registradas explosões na Praça dos Três Poderes Imagem: Gabriela Biló /Folhapress
13.nov.2024 - Na imagem, cachorro averigua a área onde foram registradas explosões na Praça dos Três Poderes Imagem: Gabriela Biló/Folhapress
Corpo de homem morto em frente ao prédio do STF após explosões nesta quarta-feira (13) Imagem: Pedro Ladeira/Folhapress
Seguranças cobrem pessoa após explosão na entrada do STF Imagem: Mateus Coutinho / UOL
Polícia e Bombeiros cercam frente do STF após explosão Imagem: Mateus Coutinho / UOL
Carro que pertencia a autor de bombas explodiu no estacionamento da Câmara Imagem: Sérgio Lima - 13.nov.2024/Folhapress

Perícia em local de explosão foi feita na manhã desta quinta-feira (14) Imagem: EVARISTO SA / AFP
Carro foi usado para explodir fogos de artifício no estacionamento do anexo 4 da Câmara Imagem: Imagem cedida ao UOL
Funcionários limpam local onde homem explodiu na noite de quarta-feira, no STF Imagem: Marianna Holanda/Folhapress
Carro de autor das explosões em Brasília é retirado do anexo 4 da Câmara dos Deputados após perícia Imagem: Imagem cedida ao UOL
14.11.24 - Praça dos Três Poderes, em Brasília, está interditada após explosões na última quarta (13) Imagem: Lucas Borges Teixeira/UOL

Cronologia

Em publicações no Facebook, horas antes das explosões, Francisco Wanderley Luiz falou em bombas na casa de lideranças políticas. "Cuidado ao abrir gavetas, armário, estantes, depósito de matérias etc.", escreveu.

Luiz teria circulado pelo anexo 4 da Câmara durante o dia, segundo informação dada aos deputados pelo chefe de segurança da Casa. O local abriga a maioria dos gabinetes dos parlamentares. A entrada no prédio é liberada para qualquer pessoa. Os visitantes precisam passar por um detector de metal, mas não há revistas.

Por volta das 19h30 de quarta-feira (13), Luiz se aproxima do STF. Ele teria ficado em frente à estátua da Justiça em uma "atitude suspeita", segundo o segurança. O homem carregava uma mochila e um extintor. As informações estão no boletim de ocorrência ao qual o UOL teve acesso.

Apenas um segurança do Supremo estava no local. Aos agentes da polícia, o funcionário da Corte disse que tentou se aproximar do homem, mas teria sido advertido por ele. Ele também afirmou que acionou reforço "imediato".

Luiz jogou artefatos que causaram explosão, mas a distância impediu que atingisse o prédio do STF. Segundo boletim de ocorrência, ele teria lançado cerca de três explosivos.

Visualizou um objeto semelhante a um relógio digital, que o segurança acreditou tratar-se de uma bomba. Tirou os artefatos e verificou que o indivíduo trazia algo diferente. Pegou um extintor, desistiu e o colocou no chão.
Trecho do depoimento do segurança à polícia.

A 500 metros dali, no estacionamento da Câmara, um carro foi detonado. Mais tarde foi confirmado que o automóvel estava no nome de Luiz.

A Câmara estava em votação no momento da explosão no estacionamento. Os deputados discutiam a PEC que amplia a imunidade tributária das igrejas. Com a notícia das explosões, parlamentares reclamaram da continuidade da sessão apesar da "banalização da violência e dos ataques de 8 de Janeiro", em referência aos atos ocorridos também na Praça dos Três Poderes.

Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) suspendeu a sessão às 21h14 após a confirmação da morte. O deputado manteve os trabalhos até o horário, com o argumento de que estava "aguardando o chefe da Segurança da Câmara dos Deputados".

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