Terapia usa limpeza espiritual para tratar depressão, TPM e outros males
Depressão, ansiedade, irritabilidade, síndrome do pânico, transtorno obsessivo compulsivo, esquizofrenia, insônia, fibromialgia, dores de cabeça ou outras persistentes sem origem: estes são alguns dos distúrbios que estão na mira da apometria, técnica desenvolvida, nos anos 1970, pelo médico gaúcho José Lacerda de Azevedo, e que vem ganhando adeptos simpatizantes de terapias alternativas.
Partindo do princípio de que tais males são oriundos da chamada ‘obsessão espiritual’, o método busca trabalhar os campos espiritual, mental, emocional e psíquico do paciente para que venha à tona a origem do problema.
“Desde 1998, a Organização Mundial de Saúde reconhece a obsessão espiritual, que consta no Código Internacional de Doenças no item F 44.3, embora a maioria dos profissionais de saúde desconheça o fato”, ressalta Dárcio Cavallini, terapeuta holístico com cursos de especialização em Filosofia, Metafísica da Saúde, Reiki, Apometria e Radiestesia.
O trabalho, realizado nos diversos níveis de consciência do indivíduo, tem como objetivo promover a cura de doenças e o bem-estar geral. Durante a sessão, os profissionais direcionam as energias por meio de impulsos magnéticos, usando o poder da vontade sob o controle da mente. “
As pessoas chegam à sua casa, olham para um vaso e, no dia seguinte, as flores estão mortas. Se isso acontece com as plantas, imagine o que pode ocorrer com você. Precisamos ir além do corpo físico, pois já está provado que o remédio é apenas um caminho para debelar distúrbios. Então, vamos atrás da causa, e não dos sintomas, possibilitando a cura e não uma simples melhora temporária”, diz o terapeuta.
Origem: desequilíbrio de energia
Segundo a apometria, qualquer doença ou problema psicológico que se manifesta no campo físico é consequência de um desequilíbrio do corpo energético. E tudo começa com a influência, junto do indivíduo, de um ou mais espíritos obsessores, que podem ser desencarnados ou encarnados – ou seja, a interferência viria tanto de pessoas que já morreram como das que estão vivas.
“Ao longo de décadas de atendimento, vi que males como depressão, transtorno bipolar, síndrome do pânico e outros de natureza psíquica são processos obsessivos espirituais. Por essa razão, é difícil para a medicina contemporânea alcançar a cura. São moléstias que atingem a alma, e não o corpo físico, pois a parte afetada é o pensamento”, explica Cavallini.
Os espíritos obsessores se aproximam para absorver o magnetismo do outro. “Sabe aquele amigo que gosta de abraçar você? Ele procura isso porque, no contato físico, capta sua energia e sente bem-estar. É provável que não proceda assim conscientemente ou por mal, porém acaba lhe prejudicando”, conta ele.
Conhecida como “a medicina da alma”, a apometria apresenta possibilidades de cura nos casos de depressão, por exemplo, em poucas sessões: “Em geral, três atendimentos são suficientes para o paciente receber alta, o que acontece num período de aproximadamente 45 dias”.
Para você entender como a prática funciona: a pessoa entra em uma sala, onde já estão três ou quatro profissionais. Diz o nome completo e a data de nascimento e, depois, é orientada a sentar em uma cadeira, fechar os olhos e relaxar o mais que puder.
Os terapeutas captam as “subpersonalidades” do paciente, quer dizer, seus níveis mentais, além das energias, vindas de espíritos encarnados ou desencarnados, que estão provocando desequilíbrio e desarmonia. A partir daí, fazem uma limpeza do campo magnético, afastando tais espíritos. Todo o procedimento dura em média 30 minutos. “Não é invasivo e não se recomenda uso de medicação e tampouco ingestão de qualquer substância; apenas concentração, meditação, orações e outras atividades mentais” – diz o terapeuta.
Cada caso é um caso
Figuras de uma mesa quantiônica, usada pelo terapeuta para identificar a origem do problema
Para receber a apometria em um dos locais que difunde o método, como o Instituto Biosegredo, em São Paulo, é necessário passar por consulta com um terapeuta. Em uma mesa quantiônica – equipada com aparelho radiônico de pesquisa –, ele identifica a origem do problema e as melhores condutas para o caso.
Também é usado o Merkaba, união de três palavras egípcias Mer (luz), Ka (espírito) e Ba (corpo). Ele é considerado o veículo de luz do ser humano, capaz de transportar o espírito (em estágios mais avançados até o corpo físico) para outras dimensões. Essa estrela tetraédrica de oito pontas é um veículo pessoal de luz, onde os dois triângulos separaram-se com o ponto de cada um juntando-se no terceiro olho para criar um diamante: Merkaba é um campo de luz que gira ao contrário e que afeta o espírito e o corpo simultaneamente.
Depois de receber alta, é indicado que o paciente invista no autoconhecimento e, por essa razão, os profissionais sugerem cursos de reprogramação mental e emocional e práticas de harmonização espiritual. “Não há contraindicação e o tratamento é individual e personalizado”, explica Dárcio Cavallini.
Acreditando que a doença existe antes mesmo de ser descoberta, ele adverte que, na ocorrência de distúrbios psicológicos, é muito comum as pessoas irem “empurrando com a barriga”: “Da mesma maneira que as chances de cura são maiores quando se detecta um câncer no começo, é muito mais fácil e rápido encontrar a solução para problemas de ordem energética e espiritual se o diagnóstico for realizado precocemente.” Ele garante que “raros são os casos em que um indivíduo necessita passar por outro tratamento” após o emprego da apometria.
TPM e tristeza
Além dos males já citados, o método é usado contra tensão pré-menstrual (TPM) acentuada e regular, perda de desejo sexual, pensamentos negativos e culpas injustificáveis, quadros de tristeza crônica e sono demasiado. “Chorar à toa e dormir demais, por exemplo, são sintomas que indicam forte possibilidade de existir um processo obsessivo espiritual.” Em doenças como o câncer, a técnica também pode dar bons resultados.
“Acreditamos que se trata de um mal de ordem emocional, somatizado no corpo físico. Logo, é possível ajudar muito no tratamento feito pela medicina tradicional – que obviamente não pode ser abandonado –, principalmente se na sequência a pessoa se dedicar a reprogramação mental e emocional. Há casos em que há regressão e cura de tumores, em outros não – todo o processo depende da fé e da transformação do portador da doença.”
Importante: para que, após a terapia, a obsessão espiritual não retorne, é preciso, segundo Cavallini, investir nessa mudança interna. O indivíduo receberá orientações de como proceder, incorporando hábitos como relaxamento e meditação. “Dessa forma, ele se manterá em total equilíbrio e afastará qualquer tipo de energia que possa lhe fazer mal.”
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