Manter mãos e pés protegidos é importante para evitar doenças durante greve
A falta de limpeza nas ruas do Rio de Janeiro desde o sábado de carnaval (1), quando parte dos garis da cidade entrou em greve, coloca em risco a saúde da população. Para se prevenir de doenças como leptospirose, hepatite A, infecções intestinais e tétano, médicos alertam para cuidados redobrados com higiene. Andar sempre calçado e manter as mãos limpas estão na lista.
Para Danielle Borghi, coordenadora de infectologia do Hospital São Francisco na Providência de Deus, proteger a casa e o quintal de ratos e insetos, como barata, mosquitos e moscas é importante para prevenir as doenças. Ela também orienta a cobrir e lavar bem os alimentos, com água e sabão, e a manter as mãos sempre higienizadas. “Sempre que chegar da rua, é importante higienizar muito as mãos. Por cerca de 30 segundos, com água e sabão”, diz.
Água
Assim como os alimentos, a água de uso doméstico deve ser preservada do contato com os vetores de doenças.
Heloísa Ramos, médica da Sociedade Brasileira de Infectologia, também alerta para a proteção dos pés, região que, assim como as mãos, costumam ser a porta de entrada das contaminações. Segundo ela, é preciso evitar o contato direto com o lixo ou com a água da chuva. O uso de botas e galochas, nestes casos, é o mais indicado.
Após a retirada do lixo pelos agentes da prefeitura, Danielle recomenda, ainda, que os pisos das casas e quintais próximos a grande quantidades de resídos seja lavado com hipoclorito (água sanitária), deixando agir por até 30 minutos. Em seguida, é necessário remover o produto com água e sabão.
Há risco também para quem já acabou entrando em contato com o lixo nos últimos dias. “Observar os sintomas das principais doenças, como diarreias, febre, ficar com o corpo mais amarelado e dor muscular. Neste caso, é bom procurar imediatamente o serviço médico”, sugere.
Principais riscos
Segundo Heloísa, os principais riscos são as doenças transmitidas por vetores, como ratos e insetos, e as infecções bacterianas que contaminam o solo e as superfícies – e podem ganhar maior alcance com as águas da chuva.
A médica Danielle Borghi explica que o lixo associado ao calor e à umidade são as condições ideais para os microrganismos que provocam doenças se proliferarem.
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