Após empresas desistirem, Ministério da Saúde muda compra de máscaras
Após ter identificado a desistência de empresas na licitação para a compra de equipamentos de segurança que serão utilizados no enfrentamento do coronavírus, o Ministério da Saúde decidiu alterar o edital de aquisição de 20 milhões de máscaras cirúrgicas e 4 milhões de máscaras do tipo N95, que oferece uma proteção mais eficaz.
O novo edital deverá ser publicado ainda hoje no Diário Oficial, segundo informou o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis. Ele diz esperar que o material possa ser entregue em duas a três semanas.
Representantes do Ministério da Saúde se reuniram hoje com empresas do setor e aceitaram a sugestão de fracionar a compra das máscaras.
Segundo Gabbardo, nenhuma empresa no mercado teria capacidade para fornecer, sozinha, a quantidade de máscaras previstas na compra. Agora, o Ministério vai fazer a aquisição de forma fracionada, dividida em lotes de pelo menos 500 mil máscaras.
O secretário também descartou a possibilidade de impedir a exportação ou pedir a requisição dos produtos, hipótese cogitada ontem por Gabbardo para garantir o fornecimento ao sistema público de saúde.
"Não vai haver necessidade de utilizar nenhum dos instrumentos previstos na legislação. Nós entendemos que houve boa vontade dos fornecedores e acreditamos que o assunto está resolvido", disse o secretário-executivo do Ministério da Saúde.
O Ministério da Saúde realizou uma licitação para a aquisição de 21 itens de proteção como máscaras, álcool em gel e roupas descartáveis. Segundo Gabbardo, a licitação para a compra de 16 desses itens já foi concluída. As modificações vão ser feitas nos cinco lotes em que houve problema para encontrar fornecedores, como nos casos das máscaras e aventais descartáveis.
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