Após visita de mãe com covid-19, 4 presos no SE têm sintomas de coronavírus
Resumo da notícia
- Quatro presos em Sergipe estão isolados por suspeita de coronavírus
- Um deles recebeu a visita da mãe, diagnosticada com covid-19 semana passada
- Toda a ala onde os quatro estavam está sob análise, segundo governo
O governo sergipano isolou desde segunda-feira (23) quatro presos que apresentaram sintomas semelhantes aos de quem está com coronavírus. Eles estão sob análise e podem ser os primeiros detidos do estado com covid-19.
Segundo a SSP (Secretaria de Estado da Segurança Pública), estão sendo feitos testes em quatro internos do Copemcan (Complexo Penitenciário Dr. Manoel Carvalho Neto), no município de São Cristóvão, a 23 quilômetros de Aracaju, mas sem qualquer confirmação.
A Sejuc (Secretaria da Justiça, Trabalho e Defesa do Consumidor) informou que os quatro internos reclamaram de tosses e de febre na ala A do pavilhão 2 da unidade.
Um deles é filho de uma mulher que foi diagnosticada com coronavírus na semana passada. Segundo a Sejuc, eles tiveram contato recente, enquanto visitas ainda eram permitidas no sistema penitenciário do estado.
De acordo com o governo, a mulher, de 36 anos e moradora da cidade de Propriá, a 100 quilômetros de distância de Aracaju, não apresentava sintomas da doença durante a visita.
Toda a ala do pavilhão foi isolada após a suspeita de contaminação. A SSP informou que a diretoria da pasta estava reunida na tarde de hoje para discutir formas de conter o alastramento do vírus nos presídios e entre funcionários.
Segundo o Ministério da Saúde, até a tarde de hoje, foram confirmados 16 casos de pessoas que testaram positivo para coronavírus. Não houve nenhuma morte.
Agentes do TO em quarentena
Dois agentes penitenciários do Tocantins, de 25 e de 35 anos, foram afastados do trabalho e estão em quarentena após apresentarem sintomas semelhantes aos de quem está com coronavírus.
Segundo a Seciju (Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça), eles trabalhavam nas unidades prisionais dos municípios de Cariri e de Colinas.
A pasta informou que os agentes não tiveram contato com com os presos. "Desde o começo da pandemia, os servidores têm recebido orientações dos profissionais da saúde que atuam no nosso sistema."
Ainda de acordo com a secretaria, "esses agentes, ao sentirem os sintomas, não compareceram às unidades. Avisaram à administração sobre o mal estar, procuraram o médico e já ficaram em casa cumprindo a quarentena".
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