Coronavírus: Ao ser detido no RJ, suspeito ficará duas semanas isolado
Resumo da notícia
- Governo do RJ determinou isolamento de todo suspeito por 14 dias
- Após isolamento, se suspeito não apresentar sintomas, poderá conviver em coletivo
- Secretaria diz que não há casos confirmados de coronavírus em prisões do Rio
O governo do Rio de Janeiro determinou que todos os suspeitos detidos no estado, independentemente da infração supostamente cometida, ficarão isolados durante 14 dias, como prevenção à expansão do novo coronavírus no sistema penitenciário estadual.
A Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) informou ao UOL que a determinação faz parte de uma ação protetiva a todos os presos do estado e que, após o período de isolamento, os detidos serão inseridos na convivência coletiva normalmente.
Além disso, conforme determinação do governador Wilson Witzel (PSC), todas as visitas a presidiários estão suspensas desde o dia 14 de março. A medida ocorreu também em outros estados do país.
No Rio de Janeiro, a suspensão das visitas a presos ocorrerá por 15 dias, "prorrogáveis pelo mesmo período, dependendo do cenário epidemiológico da doença", segundo a Seap.
Apesar de a secretaria estadual informar que não há nenhum caso de coronavírus no sistema prisional do estado, o site "The Intercept Brasil" revelou em 18 de março que havia ao menos quatro casos suspeitos na cadeia pública de Milton Dias Moreira, na Baixada Fluminense.
Por meio de nota, a secretaria informou estar distribuindo máscaras cirúrgicas aos servidores das unidades prisionais e que entregará, "nos próximos dias", equipamentos de proteção individual, como luva, máscara, álcool em gel, sabonete líquido e papel descartável.
"Por meio das equipes de saúde da Seap, foi realizado um trabalho de conscientização dos servidores e efetivo carcerário do sistema prisional, sendo realizadas reuniões e ações em relação à importância da prevenção contra o novo coronavírus", informou a pasta.
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