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SP: volta do comércio depende de isolamento de 55% e ocupação de 60% em UTI

Felipe Pereira

Do UOL, em São Paulo

08/05/2020 13h38Atualizada em 08/05/2020 22h32

As atividades do comércio em São Paulo serão retomadas só quando o estado estiver com adesão mínima de 55% no isolamento social, taxa de ocupação das UTIs em 60% e redução sustentada de casos durante 14 dias consecutivos. As medidas foram anunciadas hoje durante entrevista coletiva em que o governador João Doria (PSDB) anunciou a prorrogação da quarentena no estado até, pelo menos, o dia 31 de maio.

As regras foram esclarecidas pela economista Ana Carla Abraão, que coordena o "Plano São Paulo", programa de retomada dos negócios no estado. Ela disse que a reabertura será feita em quatro fases a serem implementadas de maneira gradual.

Ana Carla ainda ressaltou que o plano só entra em vigor quando os critérios de saúde forem alcançados. Ela disse que educação e transportes terão um faseamento próprio. Na questão do ensino, a economista explicou que a retomada está vinculada ao retorno dos pais ao trabalho.

O programa prevê que as primeiras fases sejam mais duras e, em seguida, haverá uma flexibilização caso a pandemia continue a arrefecer. Haverá protocolos padrões e outros específicos para determinados setores, resultando em cerca de 350 diretrizes.

Haverá prioridade aos setores mais vulneráveis e que mais empregam e também foi medido o impacto da crise. Transporte terrestre, aéreo, hotelaria e construção civil são considerados atividades de restrição mais branda. Educação, bares e restaurantes, os mais rígidos e com maior impacto.