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Brasil se torna epicentro da pandemia de coronavírus na América, diz site

Militares fazem desinfecção de terminais metroviários do Recife - Bruno Campos/Estadão Conteúdo
Militares fazem desinfecção de terminais metroviários do Recife Imagem: Bruno Campos/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

19/05/2020 11h29

Levantamento feito pelo site El País mostra que a América está entrando no auge da pandemia do novo coronavírus. Atrás dos Estados Unidos e da Rússia, o Brasil é o terceiro no mundo com mais casos confirmados de infecção e se torna o epicentro da pandemia no continente, diz o jornal.

De acordo com balanço do Ministério da Saúde — que não inclui dados dos estados —, o Brasil tem 254.220 casos confirmados e 16.792 mortes.

Segundo a Universidade Johns Hopkins, nos EUA, que compila todos os números registrados no Brasil, já são 257.396 casos confirmados no país e 16.941 mortes.

O Ministério da Saúde ainda está sob o comando interino do general Eduardo Pazuello, que ocupa a pasta desde a saída do médico oncologista Nelson Teich, na última sexta-feira (15), menos de um mês após ser convidado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Segundo dados da Johns Hopkins, o restante da América Latina e do Caribe alcançou a marca de 500 mil infecções no domingo (16).

Estão assim os números confirmados:

  • Estados Unidos: 1.508.308 infectados e 90.347 mortes
  • Brasil: 257.396 infectados e 16.941 mortes
  • Canadá: 79.411 mil infectados e 5.960 mortes
  • México: 51.633 infectados e 5.332 mortos
  • Peru: 94.933 mil infectados e 2.789 mortos
  • Chile: 46.059 infectados e 478 mortos
  • Equador: 33.582 infectados e 4.390 mortos
  • Colômbia: 16.295 casos e 592 mortos
  • República Dominicana: 12.725 infectados e 434 mortos
  • Panamá: 9.726 infectados e 279 mortos
  • Argentina: 8.371 infectados e 382 mortos

Os Estados Unidos se mantêm, ainda, como foco vermelho da doença no mundo, com quase um terço das infecções registradas em todo o planeta.

São quase 5 milhões de infectados pelo vírus no mundo, 318.465 mortos e mais de 1,7 milhão de recuperados, segundo a contagem da Johns Hopkins.