Apesar de OMS, Saúde alega 'tranquilidade e serenidade' com cloroquina
O Ministério da Saúde afirmou, na tarde de hoje, que não deve recuar no protocolo de uso de cloroquina e hidroxicloroquina em tratamento para o novo coronavírus no Brasil. A pasta respondia a um questionamento que levantava a suspensão de testes, por parte da Organização Mundial de Saúde (OMS), com as medicações em tratamentos para covid-19.
"Não haverá qualquer modificação na nota divulgada no último dia 20", declarou Mayra Pinheiro, Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, durante entrevista coletiva concedida nesta tarde no Palácio do Planalto. Ela se referia ao protocolo divulgado pela pasta para o uso da medicação, na última semana. O texto chegou a citar o uso em casos leves ou mesmo preventivos de covid.
"Estamos muito tranquilos a despeito de qualquer instituição, entidade internacional cancelar seus estados sobre a medicação", afirmou a secretária. "Essa orientação segue uma orientação feita pelo Conselho Federal de Saúde que dá autonomia para médicos prescreverem para pacientes que assim desejarem", disse ela.
Mayra afirmou que o Ministério da Saúde tem um banco de informações de 216 protocolos de hidroxicloroquina sendo usados no mundo e citou que são feitos por países como Turquia, Estados Unidos e Índia. "Não se trata de um ensaio clínico, é apenas um banco de dados coletados de vários países. Não entra no critério de um estudo metodologicamente aceitável para servir para nenhum país do mundo, nem mesmo o Brasil", acrescentou.
Apesar do governo brasileiro afirmar que a decisão da OMS não terá influência sobre a revisão do protocolo, a pasta admitiu estar conduzindo pesquisas sobre o assunto e disse que pode, mais para a frente, rever o que já foi publicado.
"Se constatarmos que não haja, de fato, comprovação, poderemos recuar da nossa nota. Por enquanto temos muita segurança", afirmou Mayra.
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