Coronavírus: mundo registra mais de 100 mil novos casos pela 4ª vez
A pandemia do novo coronavírus contamina milhares de pessoas diariamente no mundo desde março, e apesar de alguns países já terem iniciado o processo de reabertura econômica, os números mostram que a disseminação da covid-19 não está em curva decrescente em um panorama global.
De acordo com a universidade Johns Hopkins, só ontem, o coronavírus atingiu 102,2 mil pessoas em todo o mundo. É a quarta vez que o gráfico indica uma taxa de novos contaminados acima de 100 mil.
As outras três vezes em que este índice atingiu a casa da centena de milhar ocorreram há menos de 15 dias.
No dia 15 deste mês, por exemplo, a Johns Hopkins contabilizou 100,2 mil contaminados, até então recorde desde o início da pandemia.
Este índice foi superado na última quinta-feira (21), com 106,1 mil novos casos, e o dia seguinte marcou o recorde de registros momentaneamente: 108,7 mil infectados.
Brasil e EUA "puxam" índices
Estes números são alavancados, principalmente, por Brasil e EUA, que passaram o mês de maio renovando recordes negativos.
Só ontem, o país presidido por Jair Bolsonaro teve 20.599 novos casos, considerada a maior taxa em todo o mundo. Os norte-americanos, por sua vez, diagnosticaram 18.677 pessoas com covid-19 no último balanço.
Somados, portanto, Brasil e EUA tiveram ontem quase 40% dos mais de 102 mil casos contabilizados mundo afora.
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