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Brasil mantém mais de mil mortes diárias e ultrapassa Espanha em óbitos

Do UOL, em São Paulo

29/05/2020 19h03Atualizada em 29/05/2020 19h57

Com 1.124 mortes confirmadas entre ontem e hoje, o Brasil atingiu a marca de 27.878 óbitos pelo novo coronavírus e tornou-se o quinto país com mais vítimas pela doença em todo o mundo, ultrapassando a Espanha no total de mortes (27.121 óbitos), segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins.

Segundo o balanço mais recente do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 26.928 novos diagnósticos nas últimas 24 horas e agora soma 465.166 casos confirmados de covid-19 em todo o território. Os novos casos representam a maior diferença entre um dia e outro desde o início da pandemia. Até então, o maior número de confirmações de casos havia sido o de ontem: 26.417.

Os dados da Universidade Johns Hopkins apontam o país atrás de apenas outros quatro no total de mortos pela covid. São eles: França (28.717), Itália (33.229), Reino Unido (38.243) e Estados Unidos (102.516).

Ao longo desta semana, o Brasil apresentou, durante quatro dias consecutivos, a marca diária de mais de mil mortes pela doença contabilizadas. Até então, o único país a manter a confirmação de óbitos acima de mil em 24h foi os EUA.

Ainda segundo a pasta, 247.812 casos seguem em acompanhamento. Cerca de 189.476 pacientes já se recuperaram da doença.

Novo marco de casos de covid no mundo

Ontem o mundo bateu o recorde negativo de 117,2 mil novos diagnósticos em um dia, de acordo com a Johns Hopkins. Partiu do Brasil a maior quantidade de novos casos (26.417), seguido pelos EUA (23.051).

Ainda segundo a universidade, foi a quinta vez que o índice diário global ultrapassou os 100 mil infectados em 24h.

Entenda como é feita a contagem da Saúde

A confirmação de óbitos e diagnósticos apresentada pelo governo entre um dia e outro não necessariamente ocorreu nas últimas 24 horas.

O Ministério da Saúde explica que a fila de testes provoca atrasos nos registros feitos pelas secretarias. Com isso, muitas das ocorrências podem ser de outras datas.

O UOL já identificou atrasos de mais de 50 dias para a oficialização de mortes.