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Prefeitura do Rio anuncia plano para acolher familiares de vítimas da covid

Agente funerário caminha em cemitério do Rio de Janeiro durante pandemia do coronavírus - Buda Mendes/Getty Images
Agente funerário caminha em cemitério do Rio de Janeiro durante pandemia do coronavírus Imagem: Buda Mendes/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

03/06/2020 20h22

A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou hoje um programa de acolhimento aos familiares das vítimas do novo coronavírus. A ideia é facilitar o acesso ao benefício de sepultamento social, gratuito para pessoas que não possuem condições de arcar com os custos de enterro.

As famílias que perderem seus entes queridos em decorrência da covid-19 serão informadas sobre o sepultamento social e receberão atendimento de equipes multidisciplinares — formadas por psicólogos, assistentes sociais e agentes sociais, que darão suporte e orientação sobre direitos sociais, previdenciários e de seguros.

"Queremos garantir todo o suporte necessário às famílias nesse período tão difícil. Essa equipe estará à disposição para atuar junto a quem realmente precisa de um acolhimento maior por parte do poder público, e que muitas vezes nem conhece todos os seus direitos", explicou Sebastião Bruno, secretário municipal de Infraestrutura, Habitação e Conservação.

Foram citados onze postos de atendimento: Hospital de Campanha do Riocentro, Hospital Ronaldo Gazolla, Hospital Pedro II, Hospital Souza Aguiar, Hospital Lourenço Jorge, Hospital Miguel Couto, Hospital Albert Schweitzer, Hospital Rocha Faria, Hospital Salgado Filho, CER Leblon (Coordenação de Emergência Regional) e Hospital Evandro Freire.

Este plano terá início até a próxima semana, segundo a prefeitura. O sepultamento social já era oferecido na rede cemiterial, mas havia mais exigências para sua concessão; agora, o serviço passa a ser automático para famílias que recebem até três salários mínimos.

A Secretaria Municipal de Infraestrutura, Habitação e Conservação (SMIHC) também promete dar o suporte necessário para implantar e promover a manutenção de infraestrutura de saúde, como recursos humanos para atendimentos sociais relacionados à pandemia.