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Governo do Rio de Janeiro decreta intervenção em hospitais de campanha

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC-RJ) - Wilton Junior/Estadão Conteúdo
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC-RJ) Imagem: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo*

03/06/2020 07h18Atualizada em 03/06/2020 08h56

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), determinou hoje que a secretaria de Saúde assuma a gestão de sete hospitais de campanha que estavam sendo administrados pelo Iabas (Instituto de Atenção Básico à Saúde). O decreto foi publicado hoje no Diário Oficial do Estado.

A decisão foi motivada por atrasos nas obras e deficiência na gestão de hospitais de campanha. No decreto, o governo classifica a situação como "fatos graves".

Com uma verba de mais de R$ 830 milhões, todos os hospitais de campanha do estado deveriam ter sido entregues no final de abril. Entretanto, apenas a unidade do Maracanã está funcionando, e sem a capacidade máxima.

Com a intervenção, a administração dos sete hospitais de campanha será feita pela Fundação Estadual da Saúde. Além do Maracanã, estão em construção as unidades de São Gonçalo, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Nova Friburgo, Campos dos Goytacazes e Casimiro de Abreu.

O decreto ainda prevê a rescisão do contrato com a organização social e a aplicação de eventuais sanções para "resguardar e ressarcir o patrimônio público".

Procurada, a Iabas ainda não se pronunciou sobre a decisão do governo estadual. Na última semana, a organização atribuiu o atraso nas obras à suspensão de pagamentos e à insegurança dos funcionários.

O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro já havia determinado que o poder executivo não realizasse, autorizasse ou permitisse qualquer pagamento relacionado ao contrato firmado com o instituto.

(Com Agência Brasil e Reuters)