Saúde alega dificuldades e diz que testou 20% dos profissionais da área
O Ministério da Saúde afirmou hoje que 20% dos profissionais de saúde do Brasil foram testados para a covid-19. Desse contingente, 19,21% deles tiveram resultados positivos para a presença do novo coronavírus no organismo.
A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Pinheiro, disse que o grau de positividade é "baixo" no grupo testado e alegou dificuldades para conseguir testar mais profissionais de saúde no país.
"No mundo inteiro nenhum país conseguiu testar todos os seus profissionais de saúde, sabemos que a estratégia de testagem, o ideal é que nós testássemos, mas não temos em local nenhum do mundo teste para todos os cidadãos, para todos os seus profissionais. E não encontramos nenhuma estratégia de testagem de todos eles em nenhum país do mundo", disse Mayra.
O Ministério disse que são seis milhões de profissionais trabalhando na área da saúde no país. A secretária afirmou que alguns países não possuem nem essa quantidade de testes para a doença.
"Nos serviços públicos, o ideal é que profissionais sejam testados para garantir a sua segurança e dos pacientes. Mas não existe uma estratégia hoje em nenhum país para você testar um contingente como esse que nós estamos mencionando de seis milhões de profissionais da saúde. Em alguns países sequer a gente consegue ter seis milhões de testes para realizar, imagine um quantitativo desse específico para uma categoria", afirmou.
De acordo com os dados apresentados pelo Ministério da Saúde, foram analisados 432.668 testes em profissionais da área. 83.118 (19,21%) tiveram resultados positivos, enquanto 159.762 (36,92%) deram negativo. Outros 189.788 não tiveram resultados (43,86% do total de testes). A Pasta registrou 169 óbitos nesse grupo.
Ministério diz que estratégia nacional depende de dados de hospitais
O Ministério da Saúde afirmou hoje, na mesma entrevista coletiva, que a estratégia nacional no combate ao novo coronavírus depende dos dados fornecidos por hospitais sobre a quantidade de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinados à covid-19 e a taxa de ocupação.
"Hoje, o Ministério tenta aumentar a qualidade do banco de dados, e a responsabilidade pelo preenchimento da disponibilidade do leito é do gestor da ponta da linha, do hospital. Então, é muito importante a consciência desse gestor de preencher diariamente o nosso sistema, o e-SUS Notifica, para que eu possa ter um banco de dados confiável e dar total transparência da força de combate à pandemia daquele hospital", disse Franco Duarte, secretário de Atenção Especializada do Ministério da Saúde.
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