Covid: País tem 43.389 mortes e 867.882 casos, revela consórcio de imprensa
O Brasil registrou 598 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 43.389 óbitos no país, aponta um levantamento de um consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. São 57 mortes a mais do que o divulgado pelo Ministério da Saúde nesta noite.
Somados, os boletins estaduais indicam 867.882 casos oficiais do novo coronavírus no Brasil. Nas últimas 24 horas, os novos registros foram de 17.086 diagnósticos da doença. O governo federal contabiliza 867.624 no total, 258 a menos do que revela o consórcio.
Os veículos de comunicação compilaram os dados com base nos boletins mais recentes de cada unidade da federação.
Segundo o Ministério da Saúde, o país tem atualmente 435.800 casos da covid-19 em acompanhamento e já registrou 388.492 pacientes curados.
Na última sexta-feira, o Brasil já havia ultrapassado o Reino Unido como o segundo país do mundo com mais mortes por covid-19. Só os Estados Unidos perderam mais vidas para a doença.
Em geral, os fins de semana têm registro menor de novos casos e óbitos, em razão da dificuldade que algumas prefeituras têm em transmitir as informações no sábado e no domingo.
O estado do Rio Grande do Norte, por exemplo, não divulga boletins aos domingos. Os últimos dados divulgados são os de ontem, que mostram 13.789 casos confirmados e 533 óbitos.
Nordeste e Sudeste passam dos 300 mil casos cada um
Os estados das regiões Nordeste e Sudeste ultrapassaram a marca de 300 mil casos do coronavírus. Com os números divulgados neste domingo pelo consórcio, o Nordeste tem 306.686 casos da doença e o Sudeste, 305.624.
No Nordeste, os estados mais afetados no número de casos são Ceará (76.833) e Maranhão (59.865), seguidos por Pernambuco (45.261), Bahia (36.401), Paraíba (28.013), Alagoas (22.199), Sergipe (13.968), Rio Grande do Norte (13.789) e Piauí (10.357).
Já no Sudeste, o estado com mais casos é São Paulo, com 178.202, à frente de Rio de Janeiro (79.572), Espírito Santo (26.469) e Minas Gerais (21.381).
São Paulo ainda chegou a 10.694 mortes, com 113 óbitos pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas. Dos 178.202 casos contabilizados no estado, 5.327 foram registrados nas últimas 24 horas.
Dos 645 municípios paulistas, 578 tiveram ao menos um caso confirmado da doença. A taxa de ocupação nas UTIs da Grande São Paulo está em 76,2%, segundo informou, por nota, a Secretaria Estadual da Saúde.
Além disso, os dados sobre isolamento social divulgados hoje, referentes a ontem, apontam para o fim de semana com o menor índice desde 20 de março, quando a quarentena para tentar combater o coronavírus teve início. O índice foi de 48% no Estado e de 49% na capital. São dados que, até a semana passada, só ocorriam em dias úteis. No sábado passado, a capital teve taxa de 51%. No anterior, dia 30, 52%.
PGR pede apuração sobre invasões a hospitais
Neste domingo, o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu em ofício enviado às unidades do Ministério Público nos estados que sejam investigadas as tentativas de invasão a hospitais durante a pandemia do novo coronavírus.
A medida foi adotada após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ter incentivado apoiadores a invadirem hospitais e filmarem a ocupação de leitos voltados ao tratamento de pacientes da covid-19.
Hoje mais cedo, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes afirmou que estimular a invasão e invadir hospitais é crime. "É vergonhoso - para não dizer ridículo - que agentes públicos se prestem a alimentar teorias da conspiração, colocando em risco a saúde pública", escreveu Mendes em seu perfil do Twitter.
Veículos se unem em prol da informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro (sem partido) de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de Covid-19, os veículos de comunicação UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa a partir desta semana e buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
*Com informações da Agência Estado
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