Mandetta lamenta 50 mil mortes, pede união e alfineta: "Governos passam"
O ex-ministro da Saúde Henrique Mandetta lamentou a marca de 50 mil vidas perdidas, no Brasil, em decorrência do novo coronavírus, atingida na noite de hoje, e pediu união aos brasileiros no combate à doença.
"50 mil vidas perdidas: meu respeito às vítimas. Meu ex-paciente chamado Brasil, rezo por você. Queria tanto não atingir esta marca. Vamos lutar. Foco. Disciplina. Ciência. SUS. Fiquemos unidos. Governos passam. Oremos", escreveu Mandetta, em seu perfil no Twitter.
Mandetta foi o ministro da Saúde nomeado no início da gestão de Bolsonaro. Com a pandemia do coronavírus, as medidas tomadas pelo ministro começaram a incomodar o presidente e acabou sendo demitido em abril.
O Brasil ultrapassou hoje 50 mil mortes pelo novo coronavírus, com 968 óbitos e 30.972 casos confirmados nas últimas 24 horas. Na contagem desde o início da pandemia, o país atingiu total de 50.058 mortes e 1.070.139 infectados pela doença. Os números são do levantamento de um consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.
Do total enviado, faltam apenas os dados da Secretaria de Saúde de Rondônia. A assessoria de imprensa afirmou que teve problemas com o levantamento em função de uma manutenção elétrica.
Já o Ministério da Saúde anunciou hoje que o país atingiu 49.976 óbitos e 1.067.579 casos confirmados — foram 1.022 mortes registradas entre ontem e hoje, além de 34.666 novos diagnósticos.
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