Mandetta lamenta marca de 60 mil mortes e ataca governo: 'Nau sem rumo'
O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta atacou o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) depois de o Brasil passar da marca de 60 mil mortos pelo novo coronavírus, de acordo com os números da pasta e do consórcio de imprensa do qual o UOL faz parte.
Mandetta tuitou que o país segue como uma "nau sem rumo" e manteve o pedido para que as pessoas tentem ficar em casa, para evitar o alto índice de contágio pela covid-19.
"Mais de 60.000 pessoas perdidas. Nau sem rumo. Força SUS. Força Minas, região Centro-Oeste e região Sul", escreveu ele, no Twitter.
"Governos passam. Quem preserva a vida pode ter a chance de comemorar o que a ciência trará! #fiqueemcasa", acrescentou.
Mandetta deixou o cargo de ministro da Saúde em 16 de abril. Ele foi substituído por Nelson Teich, que durou menos de um mês na pasta. O Ministério vem sendo comandado interinamente pelo general Eduardo Pazuello.
Os números do Brasil
O levantamento do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte apontou ontem que o Brasil teve uma alta de 1.057 mortes causadas pelo coronavírus, elevando o total para 60.713. São 81 óbitos a mais do que os informados nesta quarta pelo Ministério da Saúde.
Já o total de casos de pessoas com covid-19 desde o início da pandemia no país é de 1.453.369, segundo balanço de ontem à noite do consórcio. O governo federal contabilizava, no mesmo momento, 1.448.753 casos. O país ainda tem aos menos 826.866 casos recuperados e 561.255 mil em acompanhamento, segundo dados do Ministério da Saúde.
Na última semana, de acordo com números do consórcio, os registros de novas mortes caíram no 17,86% no Norte e 13,12% no Sudeste em comparação com o período anterior. Esse percentual considera a média diária de óbitos em 24 horas notificadas ao longo de sete dias consecutivos.
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