Secretária de Saúde do AM e mais 6 presos da Operação Sangria deixam prisão
Resumo da notícia
- Sete presos na Operação Sangria, que investiga irregularidades na compra de respiradores, deixaram a prisão
- A secretária de Saúde do Amazonas, Simone Papaiz, foi libertada com mais dois investigados na madrugada de hoje
- Quatro investigados tiveram a prisão temporária convertida em prisão temporária domiciliar
- O teor da decisão não foi divulgado pelo STJ
Sete presos da Operação Sangria, que investiga superfaturamento na compra de respiradores pelo governo de Wilson Lima (PSC), deixaram a prisão por ordem judicial.
Três presos, entre eles a secretária de saúde do Amazonas, Simone Papaiz, foram libertados na madrugada de hoje (5) após o final da prisão temporária de cinco dias. Além da secretária, foram soltos os investigados Perseverando da Trindade Garcia Filho e Cristiano da Silva Cordeiro.
Quatro presos tiveram a prisão temporária de cinco dias convertida em prisão temporária domiciliar de mais cinco dias. São eles: Fábio José Antunes Passos, João Paulo Marques dos Santos, Alcineide Figueiredo Pinheiro e Luciane Zuffo Vargas de Andrade. Os quatro deixaram a cadeia na tarde de ontem (4).
Os sete haviam sido presos em 30 de julho, quando da deflagração da Operação Sangria.
A decisão judicial foi confirmada em nota divulgada pela Secretaria de Estado da Administração Penitenciária do Amazonas, que não divulgou o teor da ordem. A assessoria de comunicação do Superior Tribunal de Justiça informou que a investigação tramita em segredo de justiça.
A PF chegou a pedir a prisão de Lima, mas a PGR deu parecer contrário à prisão e o ministro Francisco Falcão, do STJ, negou o pedido, porém determinou o bloqueio de bens e busca e apreensão em todos os endereços ligados a ele.
O TCE-AM (Tribunal de Contas do Estado do Amazonas) pediu o afastamento da secretária Simone Papaiz, apesar de ela ter assumido a secretaria da Saúde após as compras de respiradores investigados na Operação Sangria, por ter dificultado a atuação de órgãos de controle. A medida do TCE foi citada pelo ministro Falcão quando determinou a prisão da secretária.
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