Covid-19: SP projeta até 26 mil mortes e 600 mil casos até o final de julho
De ontem para hoje, o estado de São Paulo registrou 8.872 novos diagnósticos da covid-19 e 398 mortes. É o quarto dia com mais óbitos — a maior marca havia sido registrada em 23 de junho, quando 434 mortes foram registradas em 24 horas. Os dados foram divulgados pelo governo estadual durante entrevista coletiva, no Palácio dos Bandeirantes.
Na ocasião, também foi divulgada a curva de projeção de mortes para a segunda quinzena de julho. Os cálculos apontam que o mês deve terminar com entre 21 mil e 26 mil óbitos devido à doença causada pelo coronavírus. Segundo os dados divulgados hoje pelo governo de SP, foram registradas 19.038 mortes no estado desde o início da pandemia.
Em relação ao número de casos confirmados de covid-19, a projeção anunciada pela Secretaria Estadual de Saúde é de 510 mil a 600 mil pacientes até o final de julho.
Segundo o secretário-executivo da Secretaria Estadual da Saúde, Eduardo Ribeiro, a expectativa é de que o número ao final do mês fique nas margens inferiores projetadas. Até hoje, foram registrados 402.048 casos.
UTI
A taxa de ocupação dos leitos de UTI na Grande São Paulo é de 65%. No Estado, de 66,5%.
O Estado tem 5.982 pacientes internados em leitos de terapia intensiva e 8.884 em leitos de enfermaria.
Multas por falta de uso de máscaras
O governo também divulgou um balanço de autuações em São Paulo pela falta de uso de máscaras nos últimos 15 dias. De acordo com a Vigilância Sanitária Estadual, foram inspecionados 7.013 estabelecimentos. Desse total, houve apenas 20 autuações, sendo 16 delas a estabelecimentos e quatro a pessoas que estavam na rua.
Quem estiver sem máscara em locais públicos tem de pagar multa de R$ 500. Já estabelecimentos comerciais que permitirem pessoas sem o equipamento de proteção em seu interior são multados em R$ 5 mil por pessoa sem máscara. O valor arrecadado com as multas é destinado à compra de cestas básicas durante a pandemia.
O uso de máscaras já é obrigatório em todo o Estado desde 23 de abril, inclusive no transporte público.
* Com informações da Agência Estado e da Reuters
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