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Coronavírus: MS, PR e SC registraram tendência de aumento de casos e mortes

Pernambuco e Rio de Janeiro registram altas taxas de letalidade nas semanas epidemiológicas analisadas - Robson Rocha/Agência F8/Estadão Conteúdo
Pernambuco e Rio de Janeiro registram altas taxas de letalidade nas semanas epidemiológicas analisadas Imagem: Robson Rocha/Agência F8/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

14/08/2020 17h00

A Fiocruz divulgou hoje um boletim da pandemia do novo coronavírus, referente às semanas epidemiológicas 31 (26 de julho a 1º de agosto) e 32 (de 2 a 8 de agosto), apontando níveis críticos na maior parte dos estados do Brasil.

Uma tendência de aumento de casos e mortes foi observada em três estados: Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina. Houve uma ligeira tendência de queda em outros três estados nas duas semanas analisadas: Rio de Janeiro, Rondônia e Sergipe. Na maioria das unidades da federação, a situação é considera ainda crítica.

Ao mesmo tempo, Pernambuco e Rio de Janeiro registram altas taxas de letalidade da covid-19, o que indicaria deficiência na realização de testes (em especial para apontar casos assintomáticos) e gravidade de casos.

O documento aponta uma situação menos crítica a respeito da disponibilidade de leitos de UTI para a covid-19 em todo o país. No entanto, a situação ainda é de alerta máximo em Tocantins, Santa Catarina, Goiás e Distrito Federal. O Mato Grosso do Sul e o Rio Grande do Sul tem taxas de ocupação melhores, mas preocupantes.

Segundo a Fiocruz, a taxa de incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) durante o período foi superior a 10 casos por 100 mil habitantes em Alagoas, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia e São Paulo. No entanto, a Fiocruz informa que vários estados apresentaram tendência de redução no número de casos da SRAG entre 2 e 8 de agosto.