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Covid: Brasil registra 775 novas mortes em 24 h e passa de 108 mil no total

Coveiros trabalham com EPI durante sepultamento no Cemitério da Vila Formosa, em São Paulo - Robson Rocha/Agência F8/Estadão Conteúdo
Coveiros trabalham com EPI durante sepultamento no Cemitério da Vila Formosa, em São Paulo Imagem: Robson Rocha/Agência F8/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

17/08/2020 18h42Atualizada em 17/08/2020 20h17

O Brasil registrou 775 novas mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas, segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. Agora, o país soma 108.654 óbitos.

Já o número de casos acumulados foi a 3.363.235 desde ontem à noite, com o acréscimo de 23.236 novos infectados pelas secretarias estaduais de Saúde.

A média móvel de mortes, que é calculada com base na quantidade de óbitos registrados nos últimos sete dias, aponta 971 mortes por dia no Brasil, resultado considerado estável em 14 dias (-9%).

Conforme o levantamento feito pelo consórcio, Amazonas, Distrito Federal, Minas Gerais e Rondônia foram os únicos estados a apresentar aceleração na média móvel de mortes pela doença na variação de 14 dias.

Entre as regiões, todas do país indicaram estabilidade no período: Centro-Oeste (2%), Nordeste (-14%), Norte (7%), Sudeste (-12%) e Sul (-6%). Veja as oscilações nos estados:

  • Aceleração: AM, DF, MG e RO
  • Estabilidade: BA, DF, ES, GO, MS, PA, PB, PI, PR, RN, SC, , SP e TO
  • Queda: AC, AL, AP, CE, MA, MT, PE, RJ, RN, RR, RS e SE

No mundo, apenas os Estados Unidos têm números piores do que o Brasil, com mais de 170 mil mortes e 5,42 milhões de casos, de acordo com levantamento da Universidade Johns Hopkins.

Números da Saúde

Pelos números do Ministério da Saúde, o Brasil registrou mais 684 mortes e 19.373 novos casos do novo coronavírus de ontem para hoje. Agora, o país soma 108.536 óbitos e 3.359.570 infectados.

O número de recuperados, por sua vez, foi a 2.478.494. O Brasil ainda tem 772.540 pessoas em acompanhamento.

Bares interditados em SP...

No último final de semana, a fiscalização da prefeitura de São Paulo interditou 48 bares e restaurantes, sendo nove na sexta-feira (14), 23 no sábado (15) e seis no domingo (16). A informação é da Secretaria Municipal das Subprefeituras.

Desde o início da quarentena, segundo a assessoria da pasta, 1.003 estabelecimentos foram interditados por descumprirem as regras vigentes — destes, 602 são bares, restaurantes, lanchonetes e cafeterias. O valor da multa é de R$ 9.231,65, aplicada a cada 250m².

A capital paulista está na fase 3 (amarela) do Plano São Paulo, que permite o funcionamento de bares e restaurantes até as 22h, limitada à capacidade de 40%, com horário reduzido (abertos no máximo 6 horas por dia) e adoção de protocolos gerais e setoriais específicos.

...E rave no Rio

Rave no RJ - Reprodução/Redes sociais - Reprodução/Redes sociais
Imagem: Reprodução/Redes sociais

No Rio de Janeiro, mesmo com a prefeitura proibindo a realização de festas, o fim de semana teve aglomerações e até uma rave em um sítio em Vargem Grande, na zona oeste. A Polícia Militar foi acionada, e o evento, que começou no sábado, foi interrompido apenas na manhã de ontem.

Em vídeos e fotos divulgados nas redes sociais, é possível ver que se tratava de uma festa grande, com palco e sistema de luzes. As imagens mostram centenas de pessoas aglomeradas.

De acordo com a PM, o Batalhão do Recreio dos Bandeirantes foi acionado por vizinhos do evento. No local, foi constatada a realização da festa. "Os policiais orientaram o responsável a encerrar o evento, o que ocorreu de forma pacífica", informou a corporação por meio de nota.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro (sem partido) de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa e assim buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

*Com Agência Brasil