Covid-19: Brasil registra 826 novas mortes em 24 h; total chega a 135.857
O Brasil registrou 826 novas mortes pelo novo coronavírus, segundo números o consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. Ao todo, o país já registra 135.857 óbitos desde o início da pandemia.
Com 39.991 novos diagnósticos registrados hoje pelas secretarias de saúde dos estados, o Brasil chega a 4.497.434 pessoas infectadas pelo vírus.
A média móvel de mortes, calculada com base nos dados dos últimos sete dias, é de 769, o que representa estabilidade em relação aos últimos 14 dias.
Doze estados e o Distrito Federal apresentaram queda hoje e dois registraram alta: Pernambuco (25%) e Rio de Janeiro (36%). Outros 12 estados mantiveram estabilidade.
O Norte foi a única região a registrar queda (-30%) na média móvel de mortes, já o Centro-Oeste (-14%), o Nordeste (-11%), o Sudeste (6%) e o Sul (-10%) seguem estáveis.
Veja a oscilação nos estados:
- Aceleração:PE e RJ
- Estabilidade: AP, BA, GO, MA, MG, MS, PA, PI, PR, RO, RS e SP
- Queda: AC, AL, AM, CE, DF, ES, MT, PB, RN, RR SC, SE e TO
Dados do governo federal
De acordo com os dados compilados pelo Ministério da Saúde, 135.793 pessoas já morreram no Brasil por causa da covid-19. Desses óbitos, 858 foram confirmados nas últimas 24 horas.
Entre ontem e hoje, o governo federal contabilizou 39.797 testes positivos para o novo coronavírus, totalizando 4.495.183.
Bolsonaro diz que 'fique em casa' é para os 'fracos'
O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), voltou a minimizar as medidas de isolamento social recomendadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) hoje durante um evento em Sorriso, em Mato Grosso. Ele chamou o isolamento social de "conversinha mole" e disse que a campanha "fique em casa" é "para os fracos".
"Vocês não pararam durante a pandemia. Vocês não entraram naquela conversinha mole de 'fique em casa, que a economia a gente vê depois'", afirmou ele a uma plateia formada por ruralistas e executivos do agronegócio. "Isso é para os fracos. O vírus, eu sempre disse, era uma realidade, e tínhamos que enfrentá-lo. Nada de se acovardar perante aquilo que nós não podemos fugir dele", completou.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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