País tem 876 novas mortes por covid em 24 h; casos ultrapassam 4,8 milhões
O novo coronavírus já infectou, mais de 4,8 milhões de pessoas no Brasil, revela consórcio de imprensa de que o UOL faz parte. Com a inclusão de 876 mortes confirmadas nas últimas 24 horas, o total de mortos é de 143.886 de óbitos desde o início da pandemia de covid-19.
A quantidade de casos confirmados pelas secretarias de saúde dos estados entre ontem e hoje chegou a 33.269; ao todo, são 4.813.586 diagnósticos no país.
A média móvel de mortes, calculada com base nos números de mortos dos últimos sete dias, é de 689, o que representa estabilidade em relação à variação de 14 dias atrás.
Dez estados e o Distrito Federal tiveram queda na média móvel de mortes por covid-19, enquanto dois apresentaram aceleração: Roraima e Rio Grande do Norte.
Roraima aparece em aceleração (700%) há uma semana, porque, nos últimos 5 dias, registrou alguns números mais altos que a comparação de 14 dias. Por exemplo, hoje foram 7 mortes e 19 na última quinta-feira (24), resultando em uma média móvel de 4,5. Já no mesmo período de duas semanas atrás, o registro de mortes variou entre 0 e 2, o que dá uma média móvel de 0,6, por isso apresenta uma aceleração tão acentuada.
Entre as regiões, três tiveram queda: Centro-Oeste (-17%), Norte (-24%) e Sul (-20%). Nordeste (2%) e Sudeste (-10%) mantiveram estabilidade.
Veja a oscilação nos estados:
- Aceleração: RN e RR;
- Estabilidade: AM, AP, BA, CE, ES, GO, MA, MG, MS, PB, PE, RJ, SC e SE;
- Queda: AC, AL, DF, MT, PA, PI, PR, RO, RS, SP e TO.
Dados da Saúde
Após duas semanas, o Ministério da Saúde voltou a registrar mais de mil óbitos pela covid-19 em 24 h; entre ontem e hoje, foram confirmadas 1.031 mortes em decorrência do coronavírus, totalizando 143.952 óbitos desde o início da pandemia.
As informações, divulgadas na noite de hoje, apontam 33.413 novos diagnósticos da doença, com 4.810.935 casos confirmados no país. A última vez que a pasta registrou quantidade diária de óbitos superior a mil foi em 15 de setembro, com 1.113 mortes.
O governo federal considera 4.180.376 casos recuperados e afirma que há 486.607 pacientes em observação.
Fiocruz pede que flexibilização no AM seja reavaliada
A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) recomendou, hoje, que medidas de prevenção à covid-19 sejam reforçadas em Manaus e no estado do Amazonas. Em nota técnica, a fundação observa a tendência de alta nos casos do novo coronavírus e afirma que a situação "é fortemente influenciada pelos registros associados a residentes de Manaus".
"Em ambos os casos, esse crescimento ainda é relativamente lento, porém persistente", diz trecho do texto.
A fundação recomenda a adoção de medidas como:
- Reforço das formas de proteção individual e coletiva
- Aumento na capacidade da testagem de casos suspeitos e contatos
- Aumento da sensibilidade da vigilância epidemiológica local, com ampliação da captação de suspeitos através da demanda passiva e busca ativa de casos, para identificar e testar contatos, constituindo as cadeias de transmissão
Ontem, em entrevista à Globonews, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB-AM), disse ter proposto ao governador Wilson Lima (PSC) um novo confinamento de duas semanas na capital amazonense após o aumento no número de casos de covid-19. No entanto, o governador declarou em redes sociais que não existe possibilidade de novo lockdown no estado, e confirmou para hoje o retorno das aulas presenciais do ensino fundamental da rede pública estadual.
OMS pede US$ 35 bilhões para vacinas
O diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu que a comunidade internacional mobilize US$ 35 bilhões (cerca de R$ 197,4 bilhões, segundo a cotação do dia) para o programa Act-Accelerator, que tem o objetivo de acelerar o processo de desenvolvimento e distribuição de vacinas e medicamentos para o coronavírus.
"Isso é menos de 1% do valor do montante comprometido por governos do G20 para pacotes de estímulos", declarou.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
*Com informações da Agência Brasil e da Agência Estado
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